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Filme ‘Mulher mais odiada’ conta vida de ateia militante



Madalyn derrubou a obrigatoriedade
da leitura da Bíblia nas escolas

Filme [ver trailer abaixo] lançado pela Netflix conta a história de Madalyn Murray O’Hair (1919-1995), na foto, que lutou pelo respeito aos ateus e pela separação entre Estado e Igreja.

Na ação que ficou conhecido como Murray versus Curlett, a ativista obteve em 1963 da Suprema Corte uma sentença que derrubou as leis estaduais que impunham a leitura da Bíblia nas escolas públicas.

Em 1964, a revista Life se referiu a ela como “a mulher mais odiada da América”, que agora se tornou nome do filme sobre sua vida.

De família presbiteriana, Madalyn fundou a American Atheists, da qual foi presidente de 1963 a 1986. Depois, até 1995, a entidade foi dirigida por um filho de Murray, tendo ela como eminência parda.

Escreveu livros e lançou uma revista sobre ateísmo.

Nos anos 70, ela manteve um programa de rádio onde fazia fortes críticas às religiões, o que, na época, exigia muita coragem.

Madalyn se casou em 1941 com John Henry Roths. A união durou pouco.

Em 1945, ela se apaixonou pelo William J. Murray Jr, já casado, com o qual teve um filho.

Católico, ele se recusou ao divórcio, mas, mesmo assim, Madalyn adotou o sobrenome Murray, após se divorciar de Roths.

Em 1965, ela se casou com Richard O’Hair, incorporando mais um sobrenome ao seu nome.

Madalyn teve uma morte trágica.

Ela, o filho Jon Garth Murray e a neta Robin foram sequestrados, assassinados e mutilados por três homens.

Um dos assassinos, David Roland Waters, tinha sido funcionário da American Atheists. Ele confessou o crime.

Os restos mortais só foram encontrados em 2001, em uma fazenda no Texas.

William Murray, filho mais velho de Madalayn, sepultou os ossos em local que ele não revela.

Em 1980, William tinha se convertido cristianismo, tornando-se, depois, um pastor batista que faz duras críticas aos ateus, incluindo a sua mãe

"Minha mãe foi uma pessoa má", escreveu ele, acusando-a de ter desviado dinheiro da American Atheists, entre outras coisas.

Dirigido por Tommy O’Haver, o filme The most hated Woman in America é interpretado por Melissa Leo, Josh Lucas, Adam Scott, Vincent Kartheiser e Bandon Smith.

Comentários de sites cristãos sobre o filme demonstram que Madalyn é odiada até hoje.



Com informação do Wikipédia, Netflix, sites cristãos e de outras fontes e foto de divulgação.

Envio de correção.


Como a muçulmana Ayaan Ali fez o percurso até o ateismo

Ateus famosos.


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