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Crivella prega homofobia e intolerância religiosa em livro



Bispo escreveu que religiões de
 matriz africana sacrificam crianças

Nos anos 1990, quando era missionário na África, o bispo Marcelo Crivella (foto) escreveu o livro “Evangelizando a África” onde prega intolerância religiosa e homofobia.

No livro, publicado inicialmente em inglês e em 2002 em português, Crivella escreveu que a Igreja Católica prega “doutrinas demoníacas”, assim como outras religiões.

Disse que padres "têm pregado para seus inocentes seguidores a adoração aos ídolos e a veneração a Maria como sendo uma deusa protetora".

Escreveu que os sacerdotes africanos são “feiticeiros e bruxos” e que seus correspondentes no Brasil são pais, mães e filhos de santo.

Afirmou que, no Brasil, as religiões de matriz africana abrigam “espíritos imundos” e que sacrificam crianças.

"As tradições africanas permitem toda sorte de comportamento imoral, até mesmo com crianças de colo."

Para ele, de acordo com o livro, o hinduísmo também sacrifica crianças e com o propósito de dar riquezas a seus seguidores.

O bispo da Universal disse que a homossexualidade é causada por demônios.

Escreveu que os gays têm de ser tratados sem discriminação, mas o seu livro é uma prova de que ele mesmo não segue o que prega.

Afirmou que os homossexuais "são vítimas desse terrível mal, vivendo sem paz e numa condição lamentável pelo ser humano”.

Escreveu que quem estiver tomado por espíritos malignos poderá transmiti-los aos seus descendentes.

"O pai viciado e adúltero provavelmente passará o mesmo espírito para o seu filho", escreveu.

"E quando ele [pai] morre, o espírito se manifesta no seu filho, que prontamente negligencia sua esposa e seus filhos para prosseguir nessa conduta maligna".

O senador Crivella, autor dessas sandices, vai se tornar prefeito do Rio.

Com informação do jornal O Globo.



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