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Nigeriano é internado pela família por não crer em Deus

Bala foi colocado em um hospital psiquiátrico
 por sofrer de "mudança de personalidade" 
O engenheiro químico Mubarak Bala (foto), 29, foi internado em um hospital psiquiátrico por seu pai, Muhammad, e três tios por não acreditar em Deus. Bala é do Estado de Kano, norte da Nigéria, que tem 170 milhões de pessoas. Os muçulmanos dominam o norte e os cristãos, o sul.

O próprio Bala que, por intermédio de um celular, postou no Twitter que estava sendo mantido à força no hospital por ser ateu. Escreveu que sua família diz que ele sofre uma "mudança de personalidade", que o levou a se tornar apóstata.

Afirmou que tinha sido espancado e estrangulado pelo seu pai, que também o obrigou a tomar um sedativo, e, quando acordou 30 horas depois, estava no hospital. “Meu pescoço ainda dói do estrangulamento”, escreveu.

Advogado Muhammad Bello Shehu, de Bala, disse que Muhammad recorreu à internação alegando estar preocupado com a segurança do filho.

“Ele [o pai] disse que teve de internar o Bala porque no país quem se assume como ateu corre o risco de ser linchado ou ter a casa incendiada.”

Bala afirmou que sua família invadiu sua conta no Facebook para postar que ele tinha retornado à fé islâmica.

Disse que seu pai é um líder islâmico que, para manter sua credibilidade, não pode ter um membro da família que seja ateu. “Por isso ele disse que eu tinha enlouquecido.”

Muhammad não quis comentar a internação do filho. Em um blog há a informação de que ele é, em Kano, integrante da instituição responsável por impor a sharia (lei islâmica).

De acordo com o advogado, Bala perdeu peso, se sente fraco e suas mãos tremem por causa dos medicamentos.

Shehu representa Bala na Justiça a pedido de um humanista, Bamidele Adeneye, para quem esse caso é um exemplo do preconceito do qual os descrentes são vítimas na Nigéria.

Afirmou que os políticos nada fazem para impedir a perseguição porque eles acreditam que “os ateus têm o que merecem”.

Com informação do Informationng e Huffington Post.





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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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