O HC (Hospital das Clínicas) da USP vai testar ao longo dos próximos dois anos duas técnicas de cirurgias de obesidade em 40 pacientes com diabete tipo 2. Uma delas, a gastrectomia vertical com interposição de íleo, é a do médico goiano Áureo Ludovico de Paula, que operou o Fausto Silva, o apresentador da Globo Faustão, um pouco antes dela ser proibida pela Justiça.
O objetivo do HC é saber se as pessoas diabéticas não obesas podem se beneficiar dos procedimentos cirúrgicos ou de um deles.
Márcio Mancini, do grupo de obesidade do HC, afirmou que a operação de obesidade tem atenuado os efeitos da diabetes em obesos, com alguns casos de cura. "Por que aquele diabético que não é gordo e não responde bem ao tratamento com medicamentos não pode se beneficiar?"
Pacientes de Ludovico afirmam que foram curados do diabete graças à cirurgia dele, mas, de acordo com o Ministério Público, a técnica causou a morte de pelo menos sete pessoas e outras dez sofrem até hoje de graves sequelas -- uma delas é Felippe Hernandes, filho dos fundadores da Igreja Renascer, Estevam e Sônia.
Na acusação do Ministério Público, o médico operava sem informar os pacientes que se tratava de uma técnica experimental, cobrando caro, até r$ 28 mil. Além disso, Ludovico deveria pedir um protocolo de pesquisa ao Comitê de Ética do Conselho de Medicina.
O Comitê de Ética do HC já aprovou um protocolo para os dois tipos de operação.
Não se sabe se a equipe do hospital terá algum tipo de orientação do Ludovico. Para o médico, que responde a processos judiciais, a iniciativa do conceituado HC da USP pode ser benéfica, no caso de a cirurgia se revelar eficaz.
A outra técnica que será testada é a do by-pass gástrico. O primeiro paciente a ser submetido a ela é um homem de 55 anos e diabéticos há 13 anos.
Os pacientes terão de ser ‘magros’, com IMC (Índice de Massa Corporal) entre 27 e 35. Pela recomendação da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), operação de obesidade só deve ocorrer em pessoas com IMC acima de 35.
O Comitê de Ética do HC já aprovou um protocolo para os dois tipos de operação.
Não se sabe se a equipe do hospital terá algum tipo de orientação do Ludovico. Para o médico, que responde a processos judiciais, a iniciativa do conceituado HC da USP pode ser benéfica, no caso de a cirurgia se revelar eficaz.
A outra técnica que será testada é a do by-pass gástrico. O primeiro paciente a ser submetido a ela é um homem de 55 anos e diabéticos há 13 anos.
Os pacientes terão de ser ‘magros’, com IMC (Índice de Massa Corporal) entre 27 e 35. Pela recomendação da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), operação de obesidade só deve ocorrer em pessoas com IMC acima de 35.
O objetivo do HC é saber se as pessoas diabéticas não obesas podem se beneficiar dos procedimentos cirúrgicos ou de um deles.
Márcio Mancini, do grupo de obesidade do HC, afirmou que a operação de obesidade tem atenuado os efeitos da diabetes em obesos, com alguns casos de cura. "Por que aquele diabético que não é gordo e não responde bem ao tratamento com medicamentos não pode se beneficiar?"
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