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Ensino do Acordo Brasil-Vaticano é retrocesso, diz pastor luterano

da Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação

Altmann apoia a diversidade
cultural e religiosa do Brasil
A volta a um ensino religioso confessional, como previsto no Acordo Brasil–Vaticano, é um retrocesso e se coloca na contramão da legislação, disse o pastor Walter Altmann, presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e moderador do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), em manifestação divulgada nesta tarde.

O documento dos luteranos chega no momento em que uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), assinada pela procuradora-geral da República em exercício, Déborah Macedo Duprat de Britto Pereira, indaga a interpretação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a natureza não confessional como a única aceitável para escolas públicas.

A IECLB apóia o trabalho do Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso (Fonaper), com representação em Conselhos Estaduais de Educação (CONER), comprometida com propostas educacionais que assumem o direito à diversidade cultural e religiosa no Brasil e rejeitam o proselitismo, como assegurados na Lei de Diretrizes e Bases.

Os luteranos entendem que o ensino religioso não pode ser algo abstrato, prescindindo da tarefa de transmitir informações básicas e centrais acerca das crenças, espiritualidade e organização das principais expressões religiosas no mundo.

O documento foi enviado a todas as paróquias, instituições educacionais e de serviço da igreja. O texto insiste que “o ensino confessional de cada crença é atribuição das denominações religiosas em seus espaços próprios. O respeito mútuo, a liberdade religiosa e a igualdade de direitos entre as religiões constituem preceito constitucional que deve ser rigorosamente respeitado”.

Íntegra de acordo assinado entre o Brasil e a Santa Fé.
2009

Acordo entre Brasil e o Vaticano concede privilégios à Igreja Católica.
março de 2011

Religião no Estado laico.

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Ex-freira Elizabeth, 73, conta como virou militante ateísta

'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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