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Brasileiras compram drogas abortivas em sites do exterior



Brasileiras estão entre as mulheres de cerca de 70 países que compram medicamentos abortivos pela internet. Países, ressalta-se, onde o aborto é proibido ou é dificultado pelas autoridades. A informação é de Jane Dreaper, da BBC.

Um dos principais sites acessados é o Women on Web, que é, ao que me parece, uma empresa disfarçadada  em organização não-governamental que afirma ter como objetivo combater os riscos de abortos clandestinos.

Há uma versão em português (de Portugal) deste site em http://www.womenonweb.org/index.php?lang=pt. O site está hospedado em servidor do Canadá.

Há lá a informação de que se trata de um “serviço de ajuda às mulheres a ter acesso a um aborto medicinal seguro”, de modo a reduzir o número de mortes em decorrência de procedimentos inadequados. Informa que a cada 7 minutos morre uma mulher por causa de um aborto clandestino. Não cita a fonte da informação.

O próprio site incentiva os abortos clandestinos a colocar à venda medicamentos como o mifepriston e e misoprostol, que são entregues pelo correio.

Esses medicamentos, diz, “têm uma taxa de sucesso de 97%”. Mas ressalva: “O aborto pode ser feito com segurança em casa desde que [a interessada] esteja bem informada e tenha acesso a cuidados médicos de emergência caso ocorram complicações”.

Ou seja, se houve problema, o site não se responsabiliza, porque pode recorrer à desculpa de que avisou que deveria haver a facilidade de socorro médico.

Não fica claro se as drogas são vendidas ou se são entregues mediante a doação mínima de 70 euros, dinheiro a ser pago por cartão de crédito. O que, de uma forma ou de outra, dá no mesmo: a pessoa terá de desembolsar o equivalente a R$ 180, sem o custo do frete.

De acordo com a reportagem de Jane Dreaper, as mulheres que se submetem a esse tipo de medicamentos correm elevado risco: pelo menos 11% delas acabam tendo problemas, como hemorragia, e precisam passar por cirurgia.
Ainda assim, muitas mulheres se mostram agradecidas com o Women on Web.

O “Bristish Journal of Obstetrics and Gynaecology” publicou pesquisa na qual 58% das mulheres de um universo de 200 afirmaram que os medicamentos foram eficientes. Outros 31% admitiram que tiveram estresse, mas que não se arrependeram de comprarem os medicamentos.

Ativistas antiabortos estão preocupados com a proliferação dos sites que comercializam drogas abortivas.  “Esses medicamentos têm efeitos colaterais e o número de tragédias irá aumentar”, afirma o ativista Josephine Quintavalle.

No Brasil, se usa várias drogas, inclusive alguns caseiros, chás que fazem parte da tradição popular. Todos são de elevado risco.

O Centro Feminista de Estudo e Assessoria estima que ocorram no país 1 milhão de abortos ilegais por ano. O atendimento é feito por milhares de clíncias, que estão concentradas no Sul e Sudoeste do pais.
Algumas clínicas ficam em fundo de quintal, literalmente, outras, em bairros elegantes --oficialmente são clínicias de ginecologia. Há também clínicas de abortos dentro de insuspeitos hospitais.

Nunca houve empenho do governo em combater essas clínicas, embora na maioria dos casos funcionem em condições precárias.

O Centro Feminista estima que por ano ocorram 250 mil internações de mulheres que tiveram problemas com abortos ilegais, em clínicas ou não. Quase a totalidade dessas internações é pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, tentou colocar em debate a legalização do aborto, mas sofreu forte resistência dos conservadores, dos religiosos e de integrantes do próprio governo. Ultimamente, o ministro tem evitado falar do assunto.

Mas mais dias ou menos dias a questão terá de ser decidida ou pelo Legislativo ou pelo Judiciário. O que não pode ficar é do jeito que está.  A Lei já permite aborto quando a gravidez coloca em risco a vida da gestante ou quando se trata de uma concepção de um estupro.

Enquanto não se legaliza o aborto (ou o desautoriza para valer), as clínicas clandestinas se proliferam e os sites como o Women on Web, de venda de medicamentos abortivos, estão aí à disposição de todos.

Comentários

Edson disse…
Esse número de 1 milhão é falso. No ano passado e nesse corrente, houveram muitas discussões sobre o aborto na Câmara dos Deputados e eu acompanhei quase todas, no ínicio os pró-aborto divulgavam esse número como uma espécie de arma psicológica. Depois, de tando refutado essa estimativa exagerada, os abortistas pararam de usar. Inclusive um funcionário do Ministério da Sáude, em uma dessas discussões, usou e esse número. O resultado foi que os deputados pediram uma prova da veracidade deles e nada veio. Depois de insistirem nas provas, o Ministério da Saúde enviou vergonhosamente uma nota dizendo não haver nenhuma estimativa desses números.

As estimativas divulgadas na nota mostravam o que se fazia no Brasil em torno de, no máximo, 150 curetagens por ano em centros de saúde. Esse número envolve não só os possíveis abortos causados, mas também os casos em que o bebê morria - sem culpa da mãe - no ventre materno e, então, fazia-se a curetagem para extrair o corpo da criança.

Pode ser pequeno o número oficial, mas são esses os que o Ministério da Saúde possui. Também não quer dizer que sejam só esses, pois como o aborto é clandestino, não exitem dados nem estimativas oficiais do número exato. Isso ao menos que o Governo ou alguma ONG esteja controlando algo clandestino no Brasil, o que seria um escândalo.

No mais, no projeto de Lei que visa legalizar o aborto no Brasil, PL 1135/91, foi tirado do corpo do texto, pela deputado do partido comunista e candidata a prefeita do Rio de Janeiro Jandira Fegali, a parte onde obrigava a realização do aborto nos hospitais públicos.

Logo, eles mentem quando dizem que querem legalizar o aborto para favorecer as mulheres pobres. O que esse projeto faria é apenas legalizar as clinicas clandestinas particulares.

Quem me alertou para isso foi a Dra. Gisela Zilsch em seu discurso na Câmara dos Deputados. Depois troquei e-mails com ela, onde a informação foi confirmada.
Edson disse…
CORREÇÃO IMPORTANTE: O número do Ministério da Saúde acima referido, trata-se não do número de curetagem feitas pelo SUS, mas do número de mulheres que morreram depois de praticar o aborto.

Os números de mortes maternas, em decorrencia do aborto(150 por ano), parecem se referir não só aos clandestinos provocados, mas também aos demais, como os espontâneos.

Isso para contrariar a tese de que o aborto é uma questão de "saúde pública".

Sobre o número de abortos praticados, não existe estimativa.
Veja a notícia abaixo:
http://www.zenit.org/article-8675?l=portuguese
Paulo Lopes disse…
A informação de que há no Brasil cerca de 1 milhão de abortos por ano é do Centro Feminista de Estudo e Assessoria.

Citei-o porque não sabia que ele foi contestado. Agora, tal número me parece, de fato, exagerado.

Mas que há muitos abortos no Brasil, há, ainda que não possam ser quantificados com precisão, pelo motivo óbvio de que não existem registros oficiais.

Portanto, seja qual for o número real, o aborto é uma questão a ser debatida e resolvida pela sociedade.

No mais, agradeço os esclarecimentos do leitor.
Anônimo disse…
ENTREI NUM SITE QUE FALAVA SOBRE LEGALIZAÇÃO, VEJA O QUE EU DISSE:Vcs deveriam investir numa campanha para o controle de natalidade,
principalmente nas comunidades carentes e sem condição financeira.
Não fazem isso pq a igreja é contra e vcs não querem ficar contra a igreja.
Pq os movimemtos feministas não investem na conscientização?
Pq muitas mulheres tem um comportamento promíscuo, junto com homens promiscuos,
toda mulher sabe que em seu período de maior desejo sexual(período fértil)
tambem é onde ocorre 90% da graviz indesejada, e onde as mulheres mais se arriscam
simplesmente para satisfazer seus desejos sexuais, sem pensar nas consequencias.
Ai, lógico, quem vai pagar mais na frente é a pobre criança de 3 ou 4 meses,
ainda na barriga da mãe! Já disse Jesus: "Bem aventurado aquele que não se condena
à sí mesmo naquilo que aprova" !!
A hipocresia foi o forte dos fariseus e judeus que mataram a jesus,
deixem de ser hipócritas !


A mulher assim como o homem tem responsabilidade legal, e social,
se a pessoa é deficiente mental podemos entender, mas uma pesso normal,
mulher, sabe que se receber semem de um homem no seu ventre pode engravidar,
pq ela não evita? pq não se previne para q isso não ocorra?
A lei proteje os abusos contra a mulher que engravida contra sua vontatde
mas deve tambem punir os abusos das mulheres contra a vida !!

Aborto é a mesma coisa que homicídio, e mais qualificado, pra mim a pena deveria
ser de 12 anos. no mínimo !!!!
Anônimo disse…
Primeiro, religiosos sao os pregadores de nao aborto, mas sao os primeiros a jogar pedras se a mulher é solteira..nos ateus acreditamos na vida como acreditamos em uma planta ou animal...entao, se vc come carne de animal, qual a diferença de nao deixar um feto progredir no ventre?vida é vida de humano ou de animal, uma vez que entrou no mundo e repirou o ar é vida, antes disso nao é nada. eu sou a favor do aborto.. sou contra crianças que nascem de prostitutas e meninas que nao sabem oque é vida. mesmo se a mulher é casada e nao quer ter outra crianca ela tem o direito de abortar.
Anônimo disse…
Mulheres que fazem aborto nao contam. Eu acredito nesse numero, se ainda nao é maior que isso..eu fiz tres em dez anos. o corpo é meu e ninguem tem direito de dizer oque devo fazer com ele. Se os homens sao contra aborto entao que façam vasectomia. nos mulheres nao temos que se submeter a quimicas pro resto da vida só porque o nosso governo corrupto esta na barra da saia de religiao.
Anônimo disse…
Eu ainda acho que o aborto é mais seguro doque deixar uma criança nascer..Morre tantas mulheres em parto no Brasil, razao esta porque sao medicos sem esperiencias fazendo partos...medicos que fazem aborto a maoria sao de idade e com experiencia. So vamos saber o nu ero de aborto qnd o Brasil leberar aborto e todos serem registrados.
Anônimo disse…
Se fosse o homem quem engravidasse o aborto não só seria legal como seria um direito (e não duvido nada que também seria um sinal de 'macheza')!!
Anônimo disse…
HAHAHAHA, 12 anos no mínimo. HAHAHAHAHA
Anônimo disse…
"mulher, sabe que se receber semem de um homem no seu ventre pode engravidar,
pq ela não evita? pq não se previne para q isso não ocorra?"

Hoje em dia existe os comprimidos anticoncepcionais, que devem ser tomados todos os dias pela mulher, impedindo-a de ovular. Porém, mesmo que tomados corretamente, há uma pequena chance de acontecer a concepção.

A camisinha, outro método anticoncepcional de baixo custo, também tem um índice de falhas, e pode estourar. Quando isso acontece, a mulher toma a pílula do dia seguinte - que também tem um índice de falhas.

Conclusão: para não engravidar indesejadamente, só não fazendo sexo mesmo! Proibir o aborto só será correto quando encontrarem um método anticoncepcional 100% seguro! Enquanto isso, mulheres continuarão engravidando sem ter culpa alguma, carregando um corpo estranho e indesejável dentro de si, por longos 9 meses, arruinando suas vidas por causa de um governo IRRESPONSÁVEL!
Anônimo disse…
senhores que acham o ABORTO um absurdo a mulher tem o direito de aborta ou se prostituir porque o corpo saõ delas niguem tem nada aver com isso vivemos em um pais livre ou deveria ser mas so e livre para pessoas ricas como ja vi mulheres da tal clase A reseber medicos em casa para aborta a assim pode. BRASIL terra de falsos moralistas
celioeemendes disse…
de suprema inutilidade prática essa "reportagem", sensacionalista e ressaltando falsidades. o risco envolvido em um abortamento clandestino (ou voce acha que por causa da tua posição as mulheres vão deixar de fazer abortos?) é INFINITAMENTE MAIOR do que as complicações de 15% que voce relata (de onde tirou esta "estatística"?)
mais. o custo de aquisição desses mesmos medicamentos no mercado negro é no mínimo umas 10 vezes maior, sem garantia NENHUMA de eficácia ou procedencia. (há um IMENSO mercado negro no brasil para esses medicamentos, voce sabia?)

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