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Delator temeu ser alvo de violência por parte de Cunha

Camargo disse ter  medo da agressividade do deputado O lobista Júlio Camargo (foto), delator na Operação Lava Jato, afirmou ao juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba, que em seu depoimento anterior à Justiça não falou que tinha sido achacado pelo deputado Eduardo Cunha por dois motivos. Primeiro porque ele tinha sido orientado por sua advogada de que denuncia envolvendo políticos — que desfrutam de fórum privilegiado — tinha de ser feita somente so STF (Supremo Tribunal Federal), em Brasília. E, segundo, porque ele temeu que a sua família pudesse ser alvo de violência retaliatória por parte de Cunha. “Todo homem responsável é obrigado a ter medo e receio”, disse ele a Moro. A denúncia de Camargo de que Cunha pediu propina para cada contrato da Petrobrás colocou o deputado do PMDB do Rio, entre outros, no olho do furação da Operação Lava Jato. Ao juiz Moro, Camargo disse que Eduardo Cunha é uma pessoa agressiva que “não age direitamente” e que faz ameaça “através de tercei

Delator do Lava Jato afirma que Eduardo Cunha pediu propina

Deputado quis R$ 5 mi por contrato  da Petrobras Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na foto, presidente da Câmara dos Deputados e integrante da Frente Parlamentar Evangélica, pediu ao consultor Júlio Camargo propina de R$ 5 milhões por contrato da Petrobras. A informação é do jornal “O Globo”. Camargo, que é um dos primeiros delatores da Operação Lava Jato, disse ao juiz federal Sérgio Moro que a abordagem de Cunha foi agressiva. “Estou no comando de 260 deputados”, disse o deputado ao consultor. Camargo disse também que Cunha é sócio oculto de Fernando Baiano, que é considerado pelo Ministério Público e Polícia Federal operador do PMDB no esquema do Lava Jato. O consultor disse não ter denunciado antes Cunha por temer retaliações. O deputado disse que Camargo está mentindo. “A mim, eu nunca tive conversa dessa natureza, não tenho conhecimento disso. É mentira.” Recentemente, Cunha introduziu em uma Medida Provisória emenda que cancelou uma multa milionária devida pelos pastores

Mulher desaparece em Goiânia após ritual de seita Santo Daime

Deise Faria foi aconselhada a suspender remédios Deise Faria Ferreira (foto), 41, auxiliar de enfermagem, desapareceu no dia 11, sábado à noite, após tomar chá de ayahuasca em um ritual da seita religiosa Santo Daime, em uma chácara na Grande Goiânia, Goiás. A informação é do Portal G1. Ayahuasca é uma substância alucinógena. O seu uso pela seita Santo Daime durante culto tem autorização legal. Cerca de dez pessoas participaram do ritual. De acordo com algumas delas, Deise ficou estranha e saiu correndo do local. A família de Deise só ficou sabendo do desaparecimento dela após quase 24 horas. Apoena Faria de Souza, filha de Deise, afirmou que sua mãe tomava remédios controlados, entre os quais antidepressivos sob indicação psiquiátrica. Mas Deise os suspendeu a pedido de integrantes da seita. "Eles [integrantes] proíbem, falam que não pode nenhum tipo de remédio, nem para dor de cabeça ou cólica", disse. No celular de Deise, parentes dela encontraram uma men

Crise leva devotos a fazerem oferenda em porta de bancos

Fiéis agradam santos para sair da dificuldade Alvim Graças ficou surpreso ao ver em cima do caixa eletrônico perto de sua casa uma abóbora com doze quiabos. Era o que ele pensou: um despacho de alguém pedindo a Xangô dinheiro para sair de dificuldades. Em decorrência da crise econômica na qual o Governo Dilma atolou o país, despachos, simpatias, orações e novenas por escrito têm aumentado defronte a bancos do Rio de Janeiro. A informação é do jornal “O Dia”. Graças brincou frente à abóbora: “Achei que algum cliente tivesse deixado uma moranga com camarão de presente para o gerente”. Mas evangélicos e pessoas mais supersticiosas ficam apavorados. O jornal contou o caso de uma funcionária pública de 45 anos que recuou quando viu um despacho perto da porta rolante de seu banco. “Voltei para minha casa.” Poucos dias depois, ela foi a outra agência bancária, onde também se deparou com um despacho. O babalorixá Pai Jair de Ogum disse que esse tipo de ritual não é umbanda ne

Emenda de Cunha livra Soares e Malafaia de dívida milionária

Decisão beneficia comissões pagas aos pastores A emenda de ampliação de isenção tributária que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) enfiou sorrateiramente na Medida Provisória 668 livrou os pastores R.R. Soares e Silas Malafaia do pagamento de uma dívida milionária. Assim, dois anos de investigação da Receita Federal envolvendo 178 igrejas foram jogados na lata do lixo. A maior dívida é a de Soares, chefe da Igreja Internacional da Graça de Deus, de R$ 220 milhões. O débito da Malafaia, dono da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, é de R$ 1,5 milhão. A emenda de Cunha é um “jabuti” porque usou uma medida provisória com a qual nada tem a ver para ser aprovada na Câmara Federal. A 668 se refere a tributos de produtos importados. Ela foi elaborada pelo governo para elevar a arrecadação tributária, e não para abrir mais o rombo dos cofres públicos, e essa é na prática a consequência da emenda. O prejuízo aos cofres públicos vai muito além do cancelamento da dívida de Soares e de Malafaia,