Lei de bispo da Universal agride a laicidade do Estado Ao tentar justificar a lei de sua autoria que obriga as escolas do ensino fundamental e médio de Florianópolis (SC) a ter um exemplar da Bíblia, o vereador Jerônimo Alves (PRB), na foto abaixo, só conseguiu expor sectarismo religioso e seu objetivo mal disfarçado de usar a política para fazer proselitismo cristão. Alves é bispo da Igreja Universal. Ele disse em uma entrevista ser importante que as bibliotecas de escolas tenham a Bíblia para que ela seja consultada por estudantes que “não creem em nada” e por aqueles de outras religiões. A obrigatoriedade da lei do bispo da Universal se restringe à disponibilidade apenas da Bíblia, excluindo os livros sagrados das demais religiões. Ou seja, para o bispo da Universal os cristãos não precisam saber do Corão ou de livros da doutrina espírita, por exemplo. Falou, também, que a Bíblia não é um livro somente religioso, porque tem sido a origem da jurisprudência brasileira. Na e
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