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Fundação de ateus e agnósticos doa US$ 20 mil ao jornal Charlie Hebdo

Doação foi em  solidariedade a ateus da trincheira A FFRF ( Freedom From Religion Foundation ), uma entidade norte-americana de ateus e agnósticos, anunciou a doação de US$ 20.000 (cerca de R$ 52.000) ao Charlie Hebdo , numa “demonstração de admiração e solidariedade aos companheiros do outro lado do Atlântico”. Dois terroristas islâmicos invadiram a redação do jornal parisiense no dia 7 de janeiro, matando 16 pessoas, entre as quais quatro chargistas, para “vingar” Maomé da publicação de sátiras. No dia 14, após a maior manifestação pró-liberdade de imprensa já realizada em Paris, o jornal publicou nova edição ressaltando que é uma publicação ateia que conseguiu o “milagre” de unir a todos em torno de um valor democrático. A FFRF informou que a doação do dinheiro e o envio de uma estatueta de um rei nu folheada de ouro correspondem a um prêmio do Fundo de Apoio a Ateus em Trincheira, para apoiar ativistas que se encontram na linha de fogo. Dan Barker, co-presidente da fu

Muçulmanos são coniventes com terroristas, afirma jesuíta

Cerca de 80% das ações  terroristas ocorrem em  nome do profeta por Matteo Matzuzz i para Il Foglio "Os imãs dizem que não devemos confundir os terroristas com o Islã, que, em vez disso, é uma religião que prega a paz e a não violência. Fácil demais assim, pouco demais", diz o padre Samir Khalil Samir, jesuíta nascido no Egito, que viveu no Líbano, professor da Université Saint-Joseph de Beirute, e do Pontifício Instituto Oriental de Roma, considerado um dos maiores islamólogos vivos.

Editora veta a palavra 'porco' para não ofender religiosos

Pelo critério da editora escolar, a Peppa Pig não  entra em seus livro s A editora britânica de livros escolares Oxford University Press proibiu que seus autores escrevessem para jovens mencionando “porco”, “linguiça” e demais palavras relacionadas a suínos, de modo a não ofender muçulmanos e judeus. A informação foi revelada durante um programa da Radio 4, da BBC, que discutia a liberdade de imprensa após o atentado religioso à redação do jornal francês satírico Charlie Hebdo . Jim Naughtie, apresentador do programa, é marido da escritora Eleanor Updale, que está negociando com a editora a publicação de uma série de livros didáticos. Naughtie disse que tem uma cópia da carta que a editora enviou aos autores comunicando o veto. “Isso só pode ser uma piada, é rídiculo”, disse ele. Um porta-voz da editora confirmou a decisão. Argumentou que a Oxford University Press vende livros para cerca de 200 países e, por isso, tem de estar atenta para não ofender diferentes comun

Clérigo saudita proíbe boneco de neve por ser anti-islâmico

Munajjid: Deus não permite a representação do homem O xeque Mohammed Saleh al-Munajjid (foto), importante clérigo da Arábia Saudita, baixou um decreto proibindo que as pessoas, incluindo crianças, façam bonecos de neve porque são anti-islâmicos. Fiéis têm afirmado no Twitter que se trata de uma determinação absurda porque Maomé nunca fez qualquer referência a isso. Alguns deles tem publicado bonecos de neve engraçados, em desafio ao líder religioso. Munajjid falou sobre a proibição ao ser consultado por um fiel, em um site religioso, se os filhos deles poderiam fazer bonecos com a neve de uma tempestade ao norte do país. O xeque foi enfático: “Não é permitido fazer estátua de neve, mesmo para as crianças se divertirem”. Munajjid argumentou que, de acordo com estudiosos do Alcorão, a criação de imagem de um ser humano é pecaminosa, na interpretação do islamismo sunita. Falou que Deus permite que os homens façam o que quiserem, como navios e edifícios, mas eles não podem

Secularização fechará 65% das igrejas da Holanda em dez anos

Igreja virou   pista de  skate A secularização vai continuar se expandindo nos países europeus, com efeito devastador principalmente na Holanda. Nos próximos dez anos, cerca de 65% das igrejas do país vão ser desativadas por falta de fiéis. A Igreja Católica terá de fechar as portas de mil templos e a protestante, 700. A estimativa é do The Wall Street Journal , publicação americana.

Charlie Hebdo diz ser jornal ateu e põe de novo Maomé na capa

Jornal fez Maomé soltar uma lágrima pelos mortos O principal editorial da edição desta quarta-feira (14) do Charlie Hebdo diz que é um jornal ateu que, nos últimos dias, “fez mais milagres do que todos os santos e profetas juntos”, referindo às manifestações na França em defesa da liberdade de imprensa. “O que mais nos dá orgulho é que vocês têm nas mãos o jornal que sempre fizemos”, afirma. A edição tem três milhões de exemplares e há versões em seis idiomas, incluindo o árabe e o turco. Ela foi feita pelos “sobreviventes” do jornal. No dia 7 de janeiro dois islâmicos invadiram a sede do Charlie e mataram quatro cartunistas, em um atentado que no total tirou a vida de 12 pessoas. Para os fanáticos religiosos, tratou-se de uma “vingança” pelas charges que o jornal publicou de Maomé. Nesta edição, Maomé reapareceu na capa do jornal. O profeta está soltando uma lágrima e o cartaz que segura diz: “Eu sou Charlie” — afirmação que, nestes dias, se tornou sinônimo de resist

BBC anula sua proibição de mostrar charges de Maomé

Enquanto BBC retoma sua independência, jornal de Nova Iorque se autocensura, empastelando foto do Charlie Hbdo O noticiário da britânica BBC sobre o atentado ao Charlie Hbdo tem mostrado charges de Maomé publicadas pelo jornal francês, o que, de início, surpreendeu funcionários da própria emissora porque a orientação era não divulgar representações do profeta. Para os muçulmanos, qualquer figura de Maomé, mesmo não tendo conteúdo satírico, é uma ofensa. A direção da BBC afirmou que a proibição já tinha sido considerada ultrapassada antes mesmo do ataque ao jornal satírico. Um porta-voz da influente emissora disse que a antiga orientação não refletia a independência editorial da BBC, que garante liberdade a seus jornalistas e produtores. A matança dos chargistas do Charlie Hbdo por fanáticos islâmicos tem levado leitores a pressionar jornais de diferentes países a não se amedrontarem quando tiverem de reproduzir representações de Maomé. Marc Cooper, um professor de j

Religião continua sendo o ópio do povo, escreve jornalista

Título original: "Ateu, graças a Deus" " A figura de deus serviu para desequilibrados assassinarem jornalistas e cartunistas" por Ricardo Melo para Folha de S.Paulo A barbárie estampada na chacina parisiense suscita inúmeras questões. O ponto de partida: sob nenhum ponto de vista é possível justificar o ataque dos fanáticos contra a Redação do Charlie Hebdo. Agiram como facínoras, quaisquer que tenham sido suas motivações. Não merecem nenhum tipo de comiseração. Invocar atenuantes é renunciar aos (poucos) avanços que a civilização humana proporcionou até agora. “A religião é o ópio do povo”, diz uma frase de velhos pensadores. Permanece verdadeira até hoje. Qual a diferença entre as Cruzadas, a Inquisição e o jihadismo atual? Nenhuma na essência. Tanto uns como outros usaram, e usam, a religião como justificativa para atrocidade desmedidas. Tanto uns como outros servem a interesses que não têm nada a ver com o progresso da civilização e a solidariedade