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Candidato a deputado se coloca como defensor do Estado laico

Página da campanha de Edmar Luz no Facebook Edmar Luz (PMDB) é o único candidato a deputado federal por São Paulo cuja principal proposta é defender o Estado laico, o que inclui o fim da venda de horário na TV a pastores milagreiros que exploraram os fiéis.  “Os eleitores nunca tiveram um político que defendesse de forma clara e direta tal proposta”, disse. Todos os candidatos ao Legislativo e à Presidência da República, se questionados, afirmam que defendem a laicidade do Estado, mas nenhum deles dá destaque a esse tema em sua campanha eleitoral, com medo de perder votos do eleitorado religioso. Luz espera obter os votos de eleitores conscientes de que a “influência religiosa na política fere os direitos individuais tanto dos crentes como dos descrentes”. Luz é jornalista. Ele foi secretário de Comunicação de São Bernardo do Campo, sob o comando do prefeito Luiz Marinho (PT). Em 2012, o jornalista concorreu ao cargo de vereador por aquela cidade. Nestas eleições, as de

Estado laico no Brasil só existe no papel, afirma professora

do Jornal do Campus da USP Meyer disse que  Estado  brasileiro nunca se manteve  neutro  Alguns brasileiros têm a certeza de que gozamos de um governo no qual não há qualquer interferência religiosa, e dormem tranquilos resguardados pelo artigo 19º da Constituição – que diz que é proibido aos governantes “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança”. Ainda assim, na reta final ante o primeiro turno das eleições presidenciais, muitas questões ainda deixam o povo brasileiro hesitante. Vamos eleger um presidente religioso? Como fica a laicidade do Estado, nesse caso? Devemos esperar menos de um candidato que fala abertamente sobre suas crenças? Como governaria um presidente ateu? E um evangélico? Nos últimos anos, com a ascensão de grupos políticos cunhados em igrejas, a relação Estado–religião tem recebido especial atenção. Os primeiros equívocos

Estado laico avança na instruída Suíça em caminho sem volta

por Jacques Neyrinck para Les Baptisé-e-s, site da Conferência Católica Dos Batizados Franceses População suíça  se distancia cada vez  mais das religiões Andando pela região da campanha suíça, nós vemos a fachada de diversas igrejas e capelas, propagadas por toda a parte e maravilhosamente conservadas. Diferentemente da França laica, que na maior parte das suas regiões sustenta direta e generosamente as igrejas com o pagamento de salários aos ministros do culto. E a Constituição inicia com estas palavras, inimagináveis em qualquer outro lugar: “Em nome de Deus onipotente (...)”. Isso significa que a Suíça é um oásis de cristianismo institucional existente? A realidade é bem diferente: a maioria dos suíços se declara não confessos. Pessoas e instituições se afastam cada vez mais das confissões, enquanto a religião está mais presente na mídia e na política como assunto para debates. Segundo uma pesquisa, as pessoas sem confissão representam cerca de 64% da população na Suíç

Agnosticismo não faz sentido na vida prática, afirma jornalista

É impossível ficar  em cima do muro  no dia-a-dia Não há como provar a existência ou inexistência de Deus, e, a partir disso, a única posição filosoficamente aceitável é o agnosticismo. Mas no dia-a-dia do mundo real não faz sentido ser agnóstico porque o indivíduo tem de se comportar com houvesse ou não um Deus. O jornalista Hélio Schwartsman, da Folha, recorreu a esse argumento do cético Michael Shermer para enriquecer a questão levantada por João Pereira Coutinho, no mesmo jornal, de que sobre a existência ou não de Deus não se pode concluir nada. “Quando se trata do mundo real, ou o sujeito age como se houvesse um Deus pessoal ao qual terá de prestar contas no final dos tempos, ou como se não houvesse”, escreveu Schwartsman . “É por isso que eu não hesito em me declarar ateu”, afirmou. “Faz pelo menos duas gerações que Jeová não pauta a vida de ninguém na minha família — e a crença (ou descrença) religiosa se transmite geneticamente de pais para filhos na pro

Pela primeira vez Vaticano prende um sacerdote pedófilo

Wesolowski tinha computador com 100 mil arquivos de pornografia infantil Pela primeira vez o Vaticano prendeu um sacerdote acusado de pedofilia. Trata-se do arcebispo polonês Josef Wesolowski (foto), ex-núncio do Vaticano na República Dominicana, Porto Rico e Haiti. O Corriere Della Sera informou que o Vaticano encontrou em um computador do arcebispo mais de 100 mil arquivos de fotos e vídeos com pornografia infantil. De acordo com o jornal italiano, Wesolowski aparentemente tinha baixado da internet as imagens e fotos. Nelas há crianças e adolescentes entre 13 e 17 anos nus fazendo sexo entre si. Mais de 46 mil imagens foram apagadas pelo usuário do computador, mas a perícia conseguiu recuperá-las. Há suspeita de que o sacerdote fazia parte de uma rede internacional de pedofilia. Em setembro de 2013, a Justiça de República Dominicana tinha começado a investigar denúncias envolvendo o embaixador do Vaticano em casos de abusos infantil. Na mesma época, o Vaticano abriu um

'Matem ateus do jeito que der', determina Estado Islâmico

Porta-voz  ordenou  também ataque aos  civis americanos “Matem ateus do jeito que der e ataquem os civis”, disse aos seus seguidores Abu Muhammed, porta-voz do grupo ultraviolento Estado Islâmico. A mensagem de áudio de 42 minutos foi publicada domingo no Twitter. Ele incentivou que a violência seja desencadeada principalmente contra as pessoas dos Estados Unidos, França e Iraque. Esses países foram uma coalizão para combate a expansão do Estado Islâmico em regiões do Iraque e adjacências. "Se puderam matar um ateu norte-americano ou europeu, sobretudo um francês imundo, ou um australiano ou um canadense, o matem de qualquer forma possível e inimaginável", diz o porta-voz. Para esses jihadistas, ateu não é só quem acredita em Deus, mas todos que não creem no Deus descrito no Corão e não se comportam como, segundo ele, Maomé. Para quem de fato é ateu ou agnóstico, o risco de ser sentenciado à morte por blasfêmia existe no Afeganistão, Irã, Maldivas, Muritânia, P

Artistas lançam Jesus e Maria nas versões Ken e Barbie

Cristãos não gostaram dos bonecos Nossa Senhora da Aparecida e Iemanjá na versão Barbie Os artistas argentinos Pool & Marianella lançaram a coleção “Barbie — A Religião de Plástico” com 33 bonecos, entre o quais Jesus como Ken e Virgem Maria como Barbie. Há também bonecos e bonecas referentes a outras religiões, como a Iemanjá, que é uma divindade de religiões brasileiras de matriz africana. Haverá exposição em Bueno Aires. Nas redes sociais, cristãos estão criticando a coleção com o argumento de que a intenção dos artistas é debochar de Jesus e dos santos, e não de homenageá-los. À BBC, os artistas disseram que a coleção de bonecos significa um olhar critico sobre as religiões, sem o propósito de ofender. Tanto que, afirmaram, não há um boneco de Maomé. Os muçulmanos consideram ofensiva qualquer representação de seu profeta. Para cristãos, contudo, os artistas não retrataram Maomé por medo de sofrer retaliações. Entre os bonecos há também Nossa Senhora da Apa