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Marcelo não pôde embarcar no 447 por causa do passaporte vencido

Naquele domingo (1), o assessor jurídico João Marcelo Calaça , 37, teve um aborrecimento: ele se apresentou ao Galeão, no Rio,  para embarcar rumo a Paris com seu amigo Thomas Blair, um intercambista americano, e foi avisado de que o seu passaporte estava vencido desde março. Calaça faz mestrado na Espanha e estava de férias. Aquela seria a sua quarta viagem aérea este ano. Nunca teve medo de avião, disse ao Uol. Blair estava com o passaporte em dia, mas em solidariedade a Calaça, desistiu de seguir sozinho para a Paris. Na segunda-feira, os dois foram surpreendidos com a notícia de que o avião do voo para o qual tinham comprado passagem sumira no Atlântico. Calaça disse que sente profundamente alegre por não ter embarcado, mas também tristeza pela morte de tantas pessoas. Blair, falou: “Por causa de Marcelo, eu me salvei”. > Pessoas que deixaram de embarcar no voo 447 da Air France. > Vítimas brasileiras.

Vera resolveu ficar mais um dia no Brasil e escapou do voo AF 447

A jornalista Vera Marsicano, 45, é uma daquelas pessoas que marcam e desmarcam o dia do embarque de uma viagem. “Normalmente faço isso”, disse à BBC Brasil. Foi a sorte dela. A gaúcha era para ter embarcado domingo no voo 447 da Air France, na rota Rio-Paris, mas preferiu ficar mais um dia no Brasil. “Eu tinha resolvido ficar mais um dia em Porto Alegre, em vez de passar o domingo viajando.” Quando soube que Airbus A330-200 da Air France tinha desaparecido, ela se sentiu como tivesse nascido de novo. Vera é assessora de eventos, viaja muito para cidades francesas. Ela acabou indo para Paris na segunda (1). > Pessoas que deixaram de embarcar no voo 447 da Air France. > Vítimas brasileiras.

Octavio Augusto Ceva Antunes, vítima do voo AF 447

Octavio Augusto Ceva Antunes (foto) era professor do Instituto de Química da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Por quatro anos, até 2008, foi consultor da OMS (Organização Mundial de Saúde) para produção de remédios anti-HIV. Publicou mais de 200 artigos científicos. Ele viajava acompanhado da mulher Patricia Nazareth Antunes e do filho de três anos Mateus Nazareth. > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Lucas Gagliano Jucá, vítima do voo AF 447

O comissário de bordo Lucas Gagliano Jucá (foto), 24, era o único brasileiro da tripulação do voo. Ele era funcionário da Air France havia dois anos, de acordo com informação de sua prima Bruna Gagliano Jucá. Estava estudando direto na PUC-RJ. Era solteiro. Ele tinha vindo ao Brasil para o enterro do seu pai. Ficou 15 dias com a família antes de voltar ao trabalho. Desde criança gostava da aviação e morava em Saint-Ouen, uma cidade pobre da periferia de Paris. Lá, ele se sentia muito só, de acordo com seus parentes. Carioca, ele torcia para o Botafogo. Gostava de músicas clássicas e de aprender idiomas -- "quanto mais, melhor", dizia. Mônica Oliveira, 48, a mãe, que acabara de perder o marido, recusava-se a acreditar que o seu filho tivesse morrido. “Tenho fé que ele ainda possa aparecer. Não quero acreditar que perdi um filho tão maravilhoso, brilhante, culto”, disse à revista Época. “Tenho certeza de que ele vai voltar”. Num dos comentários abaixo, alguém que se ass

Angela Cristina de Oliveira Silva, vítima do voo AF 447

Angela Cristina de Oliveira Silva (foto) era casada com o italiano Enzo Canaletti (foto), militar reformado. Tinham uma filha de 20 anos. De acordo com a imprensa francesa, ela trabalhava em uma ong internacional de defesa e orientação das mulheres estrangeiras. O seu marido também estava no avião. > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

José Ronnel Amorim, vítima do voo AF 447

O dentista José Ronnel Amorim (foto), 35, morava em Londres. Acompanhado de sua mulher, a francesa Isis Pinet, ele tinha vindo ao Brasil para visitar os pais e comemorar o seu aniversário. Os pais moram em Niterói, na praia de Icaraí. Ele nasceu no Ceará. Fez um curso de especialização em Portugal e morava em Londres. O nome de Amorim não consta na lista oficial da Air France a pedido da família. > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Carlos Eduardo Macário de Melo, vítima do voo AF 447

Carlos Eduardo Macário de Melo (foto) era procurador federal. Trabalhava na Procuradoria Federal Especializada em valores mobiliários, no Rio. Tinha se casado no sábado (30 de maio) com a médica Bianca Machado Cotta (foto). A festa foi no Iate Clube Icaraí, de Niterói. Terminou às 3 da madrugada, e os noivos praticamente não dormiram, porque tiveram de embarcar para Paris, em viagem de lua de mel. A foto é do álbum de família. INDENIZAÇÃO - atualização em 1 de julho de 2009 A família do casal conseguiu da Justiça do Rio de Janeiro a determinação para que a companhia aérea antecipe o pagamento da indenização. Os pais de Carlos Eduardo vão ter de começar a receber já R$ 8 mil por mês a título de pensão alimentícia. A decisão é da juíza Simone Ramalho Novaes, da 2ª Vara Cível de Niterói. A Air France terá também de pagar o tratamento psicológico dos pais, irmãos e avós, no valor total de sete salários mínimos. > Vítimas brasileiras .   >  Mais sobre o voo.

Bianca Machado Cotta, vítima do voo AF 447

Bianca Machado Cotta (foto), 25, era médica. No sábado (30), tinha se casado com o procurador federal Carlos Eduardo Lopes de Melo (foto). A festa foi para 300 convidados. No dia seguinte, os dois embarcaram para Paris – era a viagem de Lua de Mel. Tinham planejado conhecer alguns países europeus. Ela tinha se formado em medicina no ano passado. Ela era a única filha do cientista Renato Cotta, do Instituto Alberto Luiz Coimbra, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Um parente dela disse à imprensa que ela era uma moça romântica que tinha realizado o sonho de um casamento de um "conto de fadas". A foto é do álbum de família. INDENIZAÇÃO – atualização em 1 de julho de 2009 Por determinação da Justiça do Rio de Janeiro, a Air France vai ter de antecipar o pagamento da indenização aos parentes do casal. O juiz Alberto Republicano de Macedo Júnior, da 1ª Vara Cível de Niterói, determinou que a mãe de Bianca Cotta comece a receber  imediatamente três sa

Letícia Chem, vítima do voo AF 447

Letícia Chem, 36, era gerente de romaning da Oi. De férias, ela estava no avião rumo a Grécia com o seu pai, o cirurgião plástico Roberto Correia Chem (65), e a sua mãe, a psicóloga Vera Chem (63). > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Izabela Maria Furtado Kestler, vítima do voo AF 447

Izabela lecionava literatura Izabela Maria Furtado Kestler (foto) era professora e lecionava literatura alemã na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro. Estava ligada à universidade havia mais dez anos anos. Tinha mestrado e doutorado em Neuere Deutsche Literaturgeschichte.  Ela estava a caminho da cidade alemã de Leipzing para participar de um congresso da Assembleia da Sociedade Goethe-Weimar. A mãe de Izabela,  Isa Furtado, ao fornecer sangue para teste de DNA para o reconhecimento do corpo da filha, disse que as informações sobre o resgate têm sido dolorosas. “Queria que deixassem a minha filha onde ela está”. Vítimas brasileiras     Mais sobre o voo Tweet

José Roberto Gomes, vítima do voo AF 447

José Roberto Gomes da Silva (foto), 50, era professor de administração da PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio de Janeiro. Ele estava indo para um congresso em Paris. > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Gustavo Peretti Matos, vítima do voo AF 447

Gustavo Peretti Matos (foto), 30, era funcionário da petrolífera norueguesa StatoiHyHydro. Ele fazia viagem com a brasileira Marcela Pellizon , 29, e com o norueguês Kristian Berg Andersen. Estavam a caminho da sede da empresa, na Noruega, com conexão em Paris. > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Luis Cláudio Monlevad, vítima do voo AF 447

Luis Cláudio Monlevad (foto), 48, era engenheiro. Tinha cargo de gerente  de qualidade na francesa Saint-Gobain, uma empresa de tubulações na qual trabalhava havia 20 anos, somados dois períodos. Ele viajava com frequência a trabalho. “Ele seguia para mais um evento da empresa", disse um familiar. Monlevad morava com mulher e dois filhos em Barra Mansa, cidade da região fluminense do Vale do Paraíba. ENTERRO – atualização em 23/6/2009 Embalsamado, o corpo de Monlevad foi enterrado em caixão lacrado nesta terça à tarde no cemitério municipal de Barra Mansa. Compareceram familiares e amigos (foto). > Vítimas brasileiras.      > Mais sobre o vo o.

Leonardo Veloso Dardengo, vítima do voo AF 447

Leonardo Veloso Dardengo (foto), 31, era oceanógrafo. Ele cursava doutorado na Coope-UFRJ (Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro). Ele estava indo para Europa fazer um curso e visitar amigos. Ele nasceu em Vitória, Espírito Santo. Tinha especialização na Holanda. Estava noivo. Em seu profile no Orkut, na terça (2), sua amiga Ana escreveu: “Acredito em milagres. Pelo a Deus que dê esperança a Lael, sua mãe, tia Vanda e seu Milton, seus avós, e a todos os seus amigos e familiares”. > Vítimas  brasileiras.    >  Mais sobre o voo.