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Mostrando postagens com o rótulo Ricardo Gondim

Revista dispensa pastor que defende união de homossexuais

Revista censurou Gondim por provocar desconforto e tensão O pastor Ricardo Gondim, 54, da Igreja Betesda, escreveu em seu blog que, depois de quase 20 anos como colaborador da Ultimato, ele foi "convidado" pelo conselho editorial a "descontinuar" a sua coluna na revista. Ultimato é filiada à Associação Evangélica Brasileira e à Associação de Editores Cristãos. Gondim foi informado pelos responsáveis pela revista de que suas declarações estavam criando desconforto e tensão. A gota d’água, segundo relatou o pastor, foi a entrevista que deu à revista Carta Capital na qual defendeu a união civil de homossexuais e a observância de que o Estado é laico. Aparentemente, ele foi defenestrado menos  pelo que escrevia na revista e mais pelo que dizia em outros meios. No blog, ao comentar o "convite", ele reafirmou: “Em um Estado laico, a lei não pode marginalizar, excluir ou distinguir como devassos, promíscuos ou pecadores, homens e mulheres que se declara

Pastor diz ter pena de um fiel 'jovem e caduco, fundamentalista'

Título original: O porquê do fundamentalismo por Ricardo Gondim "Os fundamentalistas desprezam conteúdos" Ao terminar o culto, notei um rapaz, aparentando não mais que 25 anos, entre os que desejavam conversar comigo. Trajava um terno escuro, gravata sóbria e camisa bem engomada. Era meio-dia. O calor insuportável dava uma sensação de desconforto só em vê-lo apertado sob tantas camadas. Ele queria conversar sobre teologia. A hora era imprópria e havia mais algumas pessoas pedindo atenção. Sugeri que me procurasse durante a semana para um bate-papo mais calmo. Dito e feito. Na quarta-feira à tarde, José Antônio (nome fictício) estava em minha sala, novamente trajado com seu paletó grafite. Logo nas primeiras frases, ficou claro que ele não fazia perguntas. Pela entonação dos questionamentos, bastava trocar os pontos de interrogação por exclamação e eu era severamente exortado. Vez por outra colocava o dedo em riste e pontificava como se acabasse de levantar da cade

Neopentecostais querem o poder do Brasil, alerta Gondim

O objetivo do movimento neopentecostal é assumir o poder político do Brasil, com a eleição, se possível, de um presidente da República já nas próximas eleições.

Pastor defende Estado laico e união civil de homossexuais

Gondim afirma ser "o herege da vez" por Gerson Freitas Jr ., da Carta Capital ‘Deus nos livre de um Brasil evangélico?’ Quem afirma é um pastor, o cearense Ricardo Gondim (foto). Segundo ele, o movimento neopentecostal se expande com um projeto de poder e imposição de valores, mas em seu crescimento estão as raízes da própria decadência. Os evangélicos, diz Gondim, absorvem cada vez mais elementos do perfil religioso típico dos brasileiros, embora tendam a recrudescer em questões como o aborto e os direitos homossexuais. Aos 57 anos, pastor há 34, Gondim é líder da Igreja Betesda e mestre em teologia pela Universidade Metodista. E tornou-se um dos mais populares críticos do mainstream evangélico, o que o transformou em alvo. “Sou o herege da vez”, diz na entrevista a seguir. Os evangélicos tiveram papel importante nas últimas eleições. O Brasil está se tornando um país mais influenciável pelo discurso desse movimento? Sim, mesmo porque, é notório o crescimento no

‘Deus nos livre de um Brasil evangélico’, escreve pastor

Gondim é  pastor  da  Igreja Betesda O pastor Ricardo Gondim (foto), 54, da Igreja Betesda, escreveu em seu blog que precisou refletir por 15 anos para tomar coragem de modo a  expressar, agora, o seu temor de que o Brasil se torne “crente”, que é o sonho, disse, do “subgrupo do cristianismo e do protestantismo conhecido como movimento evangélico”. Ele observou que o puritanismo de um Brasil evangélico teria um efeito devastador na cultura do país. “Como os novos puritanos tratariam Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Maria Gadu?” Afirmou que não gosta de sequer pensar o destino que teriam poesias sensuais como a "Tatuagem", de Chico, e "Carinhoso", de Pixinguinha. “Será que prevaleceriam as paupérrimas poesias do cancioneiro gospel? As rádios tocariam sem parar “Vou buscar o que é meu”, “Rompendo em Fé”? Para ele, “uma história minimamente parecida com a dos puritanos provocaria um cerco aos boêmios. Novos Torquemadas seriam implacáveis e perdería