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Mostrando postagens com o rótulo Leonardo Boff

Religiosos criticam deputados por citar Deus em Estado laico

da Agência Brasil As referências à religião e a Deus nos discursos de parte dos deputados que decidiram, no domingo (17), pela abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff incomodaram religiosos. Em defesa da separação entre a fé e a representação política, líderes de várias entidades criticaram as citações e disseram que os posicionamentos violam o Estado laico.

‘Bandido político’ Cunha trama virar primeiro-ministro, diz Boff

'Cunha é ambicioso, manipulador e sem qualquer sentido ético' Eduardo Cunha (na charge ao lado), presidente da Câmara dos Deputados, é um “bandido político” que está tramando impor sua agenda conservadora (ainda mais) ao Brasil, propondo ao final de seu mandato a instituição do parlamentarismo, com ele no posto de primeiro-ministro. A afirmação é do teólogo católico Leonardo Boff, que em uma entrevista mostrou estar preocupado com o avanço do conservadorismo dos fundamentalistas evangélicos, corrente à qual Cunha pertence. O deputado federal pelo PMDB do Rio está ligado à Assembleia de Deus. O teólogo afirmou que o “sedutor” Cunha é extremamente perigoso porque “não respeita lei nenhuma, tem dezenas de processos de corrupção contra ele, é um manipulador e sempre consegue prolongar sua vida política.” “É alguém que não tem nenhum respeito à Constituição e atropela normas do Congresso como bem entende. É uma pessoa extremamente ambiciosa, manipuladora, inescrupulosa,

Futebol se tornou uma religião secular, escreve Leonardo Boff

por   Leonardo Boff para Jornal do Brasil No futebol, existem onze apóstolos, santos referenciais,  cardeais, papa, Inquisição e ritualizações sofisticadas A presente Copa Mundial de Futebol, que ora se realiza no Brasil, bem como outros grandes eventos futebolísticos, assumem características próprias das religiões. Para milhões de pessoas, o futebol, o esporte que possivelmente mais mobiliza no mundo, ocupou o lugar que comumente detinha a religião. Estudiosos da religião, somente para citar dois importantes como Emile Durkheim e Lucien Goldmann, sustentam que “a religião não é um sistema de ideias; é antes um sistema de forças que mobilizam as pessoas até levá-las à mais alta exaltação” (Durckheim). A fé vem sempre acoplada à religião. Esse mesmo clássico afirma em seu famoso As formas elementares da vida religiosa: ”A fé é antes de tudo calor, vida, entusiasmo, exaltação de toda a atividade mental, transporte do indivíduo para além de si mesmo” (p. 607). E conclui Lucien G

Boff escreve que Twitter não é lugar para discutir ateísmo

Em resposta a um internauta que se assina como @faxinageral, o teólogo da libertação Leonardo Boff, 73, escreveu no Twitter que o microblog “não é lugar para discutir ateísmo. Viva seu ateísmo sem proselitismo. Os ateus geralmente são os que mais falam de Deus”.  Boff tem mais de 52 mil seguidores no Twitter. Ao se julgar pelas suas postagens ali, em relação proselitismo cristão, o microblog está liberado, inclusive para criticar ateus. No dia 20 de janeiro, ele escreveu que Miguel Nicoleis é um bom cientista, “mas, filosoficamente, diz bobagens a mais não poder. Quer até fundar uma ‘igreja de ateus’. Talvez o 'papa' seja ele.” Ateus têm reagido com firmeza às afirmações de Boff. O internauta que se assina como Coline Kennel, por exemplo, escreveu que é “arrogância querer censurar a liberdade de expressão dos outros. Cale-se você.” Já João Aquino disse: “Aqui as pessoas discutem o que quiser e não o que vcs [religiosos] acham conveniente. Deus não existe!!” Em con

Boff afirma que padre Marcelo e Xuxa são 'a mesma coisa'

Teólogo diz que  os  dois são  apresentadores  de auditório O padre Marcelo Rossi (foto) e a Xuxa Meneghel  (foto) são “a mesma coisa”, disse o teólogo Leonardo Boff em uma entrevista na qual ele criticou os padres “animadores de auditórios”.  “O padre Marcelo Rossi está imitando os pastores pentecostais”, disse o teólogo que foi um dos líderes da Teologia da Libertação, um movimento surgido em países de população pobre e desarticulado pelo papa Bento 16. “O Rossi não leva os fiéis a refletirem sobre os problemas do mundo. Nunca fala dos desempregados e da fome. Só convida a dançar. Ele louva as rosas, mas esquece do jardineiro que as rega”, afirmou. Mesmo assim, ressaltou, é melhor ouvir o padre do que Xuxa, embora isso não transforme nada. “É um Lexotan.” Boff foi expulso da igreja nos anos 80 por ser um veemente crítico dos rumos que a Igreja Católica tomou e da centralização de poder pelo Vaticano. Em entrevista à Época, ele disse que, hoje, a Igreja Católica est