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Mostrando postagens com o rótulo Alain de Botton

Cultura vai preencher vazio da ‘morte de Deus’, diz Botton

Literatura,  arte e psicologia estão  substituindo  a religião Com a “morte de Deus”, ou seja, com o declínio das religiões, principalmente neste momento em países europeus, a cultura passa a ter maior relevância, se fortalecendo como fonte de energia emocional. Essa opinião é do filósofo e ateu Alain de Botton (na foto abaixo). Ele argumentou que as religiões eram “lugares”onde as pessoas iam para “aprender a lidar com questões como a mortalidade, problemas envolvendo amor, trabalho e dificuldades com a família”. A partir de agora, segundo Botton, as pessoas vão suprir essa necessidade cada vez mais com a cultura. “A religião não é mais a resposta”, disse ele em recente entrevista ao "Estadão" ao anunciar o lançamento em São Paulo uma filial  The Shool of Life , escola onde se discute temas filosóficos. Ressaltou que, quando diz cultura, está se referendo à literatura, filosofia, arte e psicologia. “É o ‘lugar’ onde o homem moderno deveria buscar resp

Ateísmo 'paz e amor' questiona o radical Dawkins, diz Época

por Felipe Pontes e Danilo Venticinque para a revista Época Revista afirma que nova geração de ateus é tolerante com as religiões Um dos biólogos mais brilhantes e influentes da atualidade trocou a ciência pelas discussões religiosas. A maior parte de seu tempo é dedicada a escrever e a falar sobre Deus. Seria apenas mais um caso de fanatismo religioso, não fosse um fato: Richard Daw­kins não tem religião. Britânico de 72 anos, autor de "Deus, um delírio", ele é um dos mais célebres militantes do ateísmo. Seu estilo aguerrido e suas críticas impiedosas a diversas religiões, ocidentais e orientais, deram visibilidade aos ateus nos últimos anos – e renderam um sem-número de críticas a sua intolerância. Em agosto, uma frase sua sobre a pequena quantidade de muçulmanos vencedores do Prêmio Nobel despertou indignação nos jornais e nas redes sociais. Em resposta, o escritor Reza Aslan, muçulmano, afirmou que Dawkins era “o pior tipo de fanático”. “Ele diz que nunca l

Botton escreve por que é um ateu que aprecia a arte sacra

por Alain de Botton para Corriere della Sera "Meu ateísmo não  impede de apreciar a arte  produzida pelas religiões" Eu cresci em uma família ateia convicta, filho de dois judeus seculares para os quais a fé religiosa equivalia quase a querer bem o Papai Noel. Lembro-me ainda quando meu pai fez com que minha irmã fosse às lágrimas na tentativa de fazê-la abandonar a sua vaga intuição de que um deus pudesse se encerrar em algum canto perdido do universo. Naquele tempo, minha irmã tinha oito anos. Se meus pais ficassem sabendo que algum membro do seu círculo de amizades nutria sentimentos clandestinos de religiosidade, eles começavam a manifestar com relação a ele aquela espécie de comiseração normalmente reservada aos que sofrem de doenças degenerativas do cérebro e, a partir daquele momento, não conseguiam mais levá-lo a sério. Embora eu também estivesse fortemente condicionado pelas atitudes dos meus pais, entre os meus 20 e 30 anos, fui tomado por uma cri

Botton abrirá restaurante que servirá 'santa ceia" a ateus

Botton quer criar espaços para unir os descrentes O filósofo Alain de Botton (foto), 41, disse que pretende abrir um restaurante que servirá “santa ceia” a ateus com o propósito de aproximar uns de outros, em um ambiente agradável de convívio. O restaurante faz parte de um projeto maior de Botton, a construção de um templo ateu no centro financeiro de Londres. Botton é tido como um ateu moderado, na comparação com o biólogo britânico Richard Dawkins, para quem os descrentes não precisam de templo. O filósofo suíço radicado na Grã-Bretanha tem procurado colocar na prática o que defende em seu mais recente livro, o “Religião para Ateus” (272 págs., Ed. Intrínseca, R$ 20). Para ele, os ateus precisam aproveitar o que a religião tem de bom, como o estímulo à solidariedade e à aproximação entre as pessoas. Em entrevista a uma TV australiana, ele disse que teve a ideia do restaurante para ateus ao estudar a igreja primitiva, cujos cultos eram celebrados durante uma refeição,

No templo ateu nem a racionalidade será venerada, afirma Botton

Título original:  Em louvor à descrença por Nathalia Ziemkiewicz , de Época O templo terá 46 metros  O que a fé nem sempre consegue os arquitetos frequentemente obtêm: unem fiéis de todas as crenças ou gente de crença nenhuma em torno da beleza dos espaços de oração. As gárgulas típicas da arquitetura gótica da Catedral de Notre Dame, na França, e os 20 mil ladrilhos decorados com flores e formas abstratas da Mesquita Azul, na Turquia, atraem milhares de pessoas anualmente, sem distinção de credo. Agora, um ateu confesso, o filósofo suíço Alain de Botton está decidido a aplicar os princípios arquitetônicos que tornam esses lugares especiais em favor daqueles que não têm fé. Botton quer construir locais de contemplação para quem não crê em divindade alguma -- templos ateus, para celebração da existência e da vida humana. “Será um lugar para fugir da loucura do dia a dia, refletir sobre a própria vida com tranquilidade”, disse Botton em entrevista a Época. Esses espaços não

Site de jesuítas diz que templo ateu evidencia utilidade dos ritos

Título original: O ateísmo pastoral de Alain de Botton por Patrick McCabe para o site  Eureka Street , de jesuítas australianos Se o provocativo título do livro de Alain de Botton -- 'Religião para ateus' (Ed. Intrínseca) -- não incomoda crentes e não crentes, então a sua primeira frase, provavelmente, incomoda: "A pergunta mais enfadonha e inútil que se pode fazer sobre qualquer religião é se ela é ou não verdadeira". E se qualquer leitor otimista por aí permanecer impassível, a tese central do livro deveria irritar até mesmo ele. Botton diz que as religiões não são verdadeiras, e que Deus não existe. No entanto, os ateus não se deveriam descartar as religiões com base nisso. Os rituais, os modos de pensar, as metodologias e as abordagens à vida promovidas pelas religiões ainda pode ser de grande ajuda para os ateus. Por exemplo, Botton defende que os ateus poderiam aprender como promover um senso de comunidade a partir da missa católica. O "Dia da E

Alain de Botton

Botton abrirá restaurante que servirá 'santa ceia" a ateus. março de 2012  No templo ateu nem a racionalidade será venerada, afirma Botton. março de 2012  Artigo de site de jesuítas ironiza construção de templo ateu. fevereiro de 2012 Dawkins critica projeto de Botton: ‘Ateus não precisam de templos’. janeiro de 2012 Botton anuncia a construção do primeiro templo ateu do mundo. janeiro de 2012 Fé e sagrado não são experiências próprias e exclusivas da religião. por Sérgio Telles em janeiro de 2012 Ateus têm de aprender como unir pessoas, afirma filósofo. novembro de 2011 Proposta de Botton é de que o ateísmo deixe de ser uma 'seita'. por Pedro Lobo em outubro de 2011 Autor de ‘Religião para Ateus’ critica o radicalismo ateísta. outubro de 2011 Ateísmo deveria tirar proveito das religiões, afirma filósofo ateu. julho de 2011 Trecho do livro 'Religião para Ateus', de Alain de Botton. Ateísmo.

Dawkins critica projeto da construção de templo ateu

Dawkins e Botton: aumentou a rivalidade entre os dois O cientista e militante ateu Richard Dawkin s (foto, a de cima), 71, criticou o filósofo Alain de Botton (foto), 42, por ter planejado a construção no centro financeiro de Londres do primeiro templo de ateus do mundo. "Os ateus não precisam de templos", disse Dawkins ao jornal britânico The Guardian . “Acho que há coisas melhores para se gastar dinheiro, como a educação secular e a construção de escolas não religiosas que se dediquem ao pensamento cético.” Para o autor do best-seller “Deus – um delírio”, o edifício de Botton é “quase religioso” e “os ateus não precisam disso para investigar o significado da vida”. O jornal informou que Botton já conseguiu metade do dinheiro para construir o templo, que consistirá de uma torre de 151 metros de altura, representando a idade da Terra. Em seu interior haverá a inscrição de um código binário da sequência do genoma humano. Se o departamento de obras de Londr

Botton anuncia a construção do primeiro templo ateu do mundo

 Altura do edifício representará a idade da Terra   O filósofo Alain de Botton , 42, vai construir em Londres o primeiro templo ateu do mundo. O arquiteto Tom Greenall já aprontou o projeto. Será uma torre cuja altura representará a idade da Terra, com cada centímetro equivalendo a um período. O templo contemplará  a ideia de perspectiva em uma alusão à reflexão, algo que está se perdendo na contemporaneidade. A notícia sobre o templo ateu saiu na revista de arquitetura Dezeen , com a ilustração acima. Não há informação sobre o custo da edificação, quem vai financiá-lo e quais as atividades que vai abrigar. Botton esteve recentemente no Brasil para lançar o seu livro “Religião para ateus” (Intrínseca, 274 págs). A ideia do templo surgiu desse livro, onde ele defende que os ateus precisam aprender com os religiosos a se comunicarem com as pessoas de modo a criar “um sentimento de comunidade”. “Precisamos pegar os aspectos bons das igrejas”, disse em entrevista. “Por que os r

Fé e sagrado não são experiências próprias e exclusivas da religião

Título original: Religião e ética por Sérgio Telles , psicanalista e escritor, para o Estadão Filósofo francês Derrida (1930-2004) Não li "Religião para Ateus" (Ed. Intrínseca), de Alain de Botton, e sim a recente resenha que lhe dedicou Terry Eagleton, filósofo e crítico literário inglês. Eagleton diz que, ao contrário de Marx e Nietzsche, que diretamente combatiam a religião, muitos filósofos, como Maquiavel, Voltaire, Rousseau, Diderot, Tolland, Gibbon, Matthew Arnold, Auguste Comte e o contemporâneo Habermas, compartilham a descrença nos dogmas religiosos, mas, ainda assim, consideram que a religião é útil para manter sob controle a ralé, a plebe, o populacho, a massa, a chusma... De forma irônica, Eagleton resume a postura desses pensadores, entre os quais inclui Botton, num mote - "eu mesmo não acredito, mas, do ponto de vista político, é mais prudente que você acredite". A seu ver, uma contraditória forma de pensar por aqueles que, enquanto filós

Ateus têm de aprender como unir pessoas, afirma filósofo

O filósofo ateu Alain de Botton , 42, encontra-se no Brasil lançando o seu mais polêmico livro, o "Religião para Ateu". O livro tem causado arrepios sobretudo nos descrentes que rejeitam qualquer referência entre o ateísmo e religião e até se sentem ofendidos com isso, o que, segundo Botton, é um grande equívoco. O suíço radicado em Londres afirmou que os ateus podem aprender com as religiões, não, evidentemente, o que elas ensinam, com o seu conteúdo, mas com o seu formato. Assim, disse, os ateus podem aprender como reunir as pessoas, o que as religiões fazem muito bem. Em entrevista a Cláudia Laitano, do Zero Hora, ele disse que decidiu escrever o livro porque há muito ateus que, como ele, gostam da arquitetura das igrejas, da atmosfera de uma sinagoga, do Natal. “Há algo bom sobre a moralidade, ou o sentimento de comunidade, que a religião propicia”.  Segue a entrevista. Seu novo livro é sobre a ideia de que é possível – e mesmo desejável – que ateus tome

Trecho do livro 'Religião para Ateus', de Alain de Botton

Sabedoria sem doutrina 1. A pergunta mais enfadonha e inútil que se pode fazer sobre qualquer religião é se ela é ou não verdadeira — no sentido de ter vindo dos céus ao som de trombetas e de ser governada sobrenaturalmente por profetas e seres celestiais. Para poupar tempo, e sob o risco de uma dolorosa perda de leitores já no início, vamos afirmar de forma franca que obviamente nenhuma religião é verdadeira num sentido concedida-por-Deus. Este é um livro para pessoas incapazes de acreditar em milagres, espíritos ou histórias de sarça ardente, e que não têm qualquer interesse maior nos feitos de homens e mulheres incomuns, como a santa do século XIII Inês de Montepulciano, que diziam ser capaz de levitar meio metro enquanto rezava e de ressuscitar crianças — e que, no fim da vida (supostamente), ascendeu aos céus do sul da Toscana nas costas de um anjo. 2. Tentar provar a não existência de Deus pode ser uma atividade divertida para ateus. Críticos pragmáticos da religião e

Autor de ‘Religião para Ateus’ critica o radicalismo ateísta

Botton afirmou ser  preciso aprender com as religiões O filósofo suíço e ateu Alain de Botton (foto), 41, tem sido contundente ao reprovar o que ele entende ser militância ateísta radical. Em entrevista à Folha, disparou contra Richard Dawkins, o “papa” dos militantes ateus. “Não adianta o Dawkins ficar repetindo que as pessoas são estúpidas por acreditar em Deus”, disse ele ao jornalista Vaguinaldo Marinheiro. “[Porque] a ciência não resolve algumas coisas das necessidades humanas, como consolo, comunidade, moralidade e compreensão”. Botton virá ao Brasil em novembro para o lançamento do seu livro “Religião para Ateus” (editora Intrínseca, 274 páginas). Ele vai debater o tema do livro em Porto Alegre e São Paulo. Ele defende no livro que os ateus precisam aprender como as igrejas -- que por vezes recorrem às artes -- se comunicam com as pessoas e como elas conseguem criar um sentimento de comunidade. Nesse sentido, ele discorre sobre obras sacras, arquitetura e tre