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Leão XIV pede 'paciência' às mulheres que acusam Rupnik de abuso sexual

O padre é o artista dos mosaicos que revestem as fachadas da Basílica do Santuário da Nossa Senhora da Aparecida


O papa Leão XIV demonstrou em uma entrevista não estar com pressa em esclarecer as acusações de abusos sexuais e psicológicos contra padre e artista Marko Rupnik.

No Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida está uma das mais importantes obras de Rupnik: os painéis de mosaicos de pedrinhas coloridas que cobrem fachadas da Basílica.

Em maio de 2024, quando as denúncias contra Rupnik já repercutiam internacionalmente, o santuário inaugurou discretamente o painel de mosaicos da fachada sul da Basílica.

Na época, na Europa, algumas igrejas com obras Rupnik já cogitavam encobri-las, o que acabou ocorrendo.

Os mosaicos
da fachada
Sul da Basílica
foram inaugurados
quando as
denúncias
contra o padre
já eram do
conhecimento
público



Leão XIV, na entrevista do dia 6, que a “Igreja deve respeitar os direitos de todas as pessoas”, referindo-se, portanto, não só às mulheres que acusam o padre mas também o próprio Rupnik. “O princípio da presunção de inocência até se provar o contrário também se aplica na Igreja.”

Lembrou que recentemente a Igreja nomeou juízes para examinar os processos abertos para apurar as denúncias, pedindo “paciência” às mulheres que afirmam terem sido abusadas pelo padre.

Os jesuítas não vacilaram como Leão e em 9 de junho de 2023 expulsaram Rupnik da Ordem. E ainda há quem diga que demoraram.

> Com informação do Vatican News e de outras fontes.

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