Banco do Espírito Santo concede facilidade de crédito a igrejas evangélicas. E atropela o Estado laico
Banestes decide correr risco de favorecendo a um setor muito específico da sociedade, mesmo em flagrante desrespeito à Constituição
O banco do Estado do Espírito Santo, o Banestes, anunciou uma linha vantajosa de crédito para as igrejas evangélicas financiar obras e compras de equipamentos, incluindo veículos para pastores.
A partir de agora, as igrejas podem obter na instituição estatal financiamento com parcelamento em até 60 meses, com carência de três meses para o início do pagamento e juros reduzidos, de 1,82% ao mês.
A partir de agora, as igrejas podem obter na instituição estatal financiamento com parcelamento em até 60 meses, com carência de três meses para o início do pagamento e juros reduzidos, de 1,82% ao mês.
Os juros médios do mercado para crédito pessoal varia de 4% a 9%, em condições normais, sem prazo de carência.
A decisão do Banestes viola o art. 19, inciso I, da Constituição, que proíbe o Estado de subvencionar direta ou indiretamente igrejas e entidades religiosas — o princípio da laicidade. A decisão poderá beneficiar cerca de 15 mil templos, entre os quais não estão inclusos, por exemplo, os locais de cerimônia de crenças de matriz africana.
A decisão do Banestes viola o art. 19, inciso I, da Constituição, que proíbe o Estado de subvencionar direta ou indiretamente igrejas e entidades religiosas — o princípio da laicidade. A decisão poderá beneficiar cerca de 15 mil templos, entre os quais não estão inclusos, por exemplo, os locais de cerimônia de crenças de matriz africana.
As igrejas já são beneficiadas por isenções de impostos.
Fernando Valli, diretor de agências do Banestes, informou que o banco colocou à disposição das igrejas funcionários para assessorar as igrejas em seu planejamento financeiro.
A decisão do banco atende a reivindicação da Associação de Pastores Evangélicos da Serra (APES).
De janeiro a setembro de 2025, o banco teve lucro líquido de R$ de R$ 304 milhões, um recorde.
É esse resultado, obtido principalmente com os correntistas que tomam empréstimo, que garante os benefícios que o banco está concedendo às igrejas.
Cabe ao Ministério Público questionar na Justiça os benefícios inconstitucionais. Até agora o órgão não se manifestou, mas a expectativa é de que não haja conivência.
> Com informação do portal Comunhão e de outras fontes.
Fernando Valli, diretor de agências do Banestes, informou que o banco colocou à disposição das igrejas funcionários para assessorar as igrejas em seu planejamento financeiro.
A decisão do banco atende a reivindicação da Associação de Pastores Evangélicos da Serra (APES).
De janeiro a setembro de 2025, o banco teve lucro líquido de R$ de R$ 304 milhões, um recorde.
É esse resultado, obtido principalmente com os correntistas que tomam empréstimo, que garante os benefícios que o banco está concedendo às igrejas.
Cabe ao Ministério Público questionar na Justiça os benefícios inconstitucionais. Até agora o órgão não se manifestou, mas a expectativa é de que não haja conivência.
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