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Do total das mulheres da geração Z, 38% são ateias, agnósticas ou sem religião. Homens ficam com 32%

Historicamente, as mulheres se mostravam mais presentes nas religiões. Em igrejas cristãs, elas eram maioria em frequência, voluntariado e filiação. O novo cenário inverte essa tendência.


A Barna constata que, ao entrar na vida adulta, as mulheres da geração Z mantêm menos crenças cristãs e adotam menos práticas religiosas. Essa mudança pode alterar o perfil de fé nas próximas décadas.
E
studo aponta mudança histórica no perfil religioso das mulheres jovens nos Estados Unidos.

Nos Estados Unidos, 38% das mulheres da geração Z, de 18 a 24 anos, se declaram ateias, agnósticas ou sem religião. Os homens da mesma faixa etária apresentaram o percentual de 32%.

O dado é da pesquisa Barna, instituto especializado em tendências culturais e religiosas. A sondagem mostra que duas em cada cinco mulheres jovens não mantêm vínculo com nenhuma fé organizada.

Entre as mulheres
de 18 a 24 anos,
58% oraram na
última semana
em relação do
dia da pesquisa.
O número cai
em relação às
adolescentes
mais jovens,
entre as quais
63% dizem
ter orado. Entre
adolescentes
de ambos os
sexos, a taxa
ultrapassa 70%.

A leitura da Bíblia também diminui. Só 31% das jovens adultas afirmam ter lido o texto sagrado na semana anterior, contra 37% a 41% nos demais grupos da geração Z.

A frequência a cultos é a menor de todas: apenas 30% das mulheres de 18 a 24 anos compareceram a uma igreja nos últimos sete dias.

Os dados mostram que o afastamento das crenças religiosas vem acompanhado do abandono das práticas que as sustentam.

A pesquisa identifica um fator paralelo: a sensação de isolamento. Apenas 23% das mulheres jovens dizem sentir apoio dos pais, número que é o dobro entre adolescentes.

A relação com as mães também se enfraquece. Só 36% se sentem apoiadas, frente a 74% das adolescentes mais novas.

Para 32% das mulheres jovens, os pais não as compreendem. E só 33% acreditam ser valorizadas pelos adultos mais velhos.

Quatro em cada dez mulheres da geração Z afirmam que “os mais velhos não entendem a pressão que minha geração sofre”. A percepção é mais comum entre elas do que em outros grupos.

A ausência de vínculos afetivos com adultos de confiança pode ajudar a explicar o desengajamento religioso. O sentimento de solidão aparece como um componente importante.

Segundo o vice-presidente de pesquisa da Barna, Daniel Copeland, reconstruir laços pessoais é essencial para reaproximar as jovens da fé cristã. Ele afirma que “a fé é uma habilidade aprendida, transmitida por meio de relacionamentos fortes”.

O estudo envolveu 2.000 americanos de 13 a 24 anos e foi realizado no verão de 2023 (Junho, julho e agosto nos Estados Unidos).

. A amostra foi equilibrada por idade, gênero, raça, região, escolaridade e renda. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais.

> Com informação da Barna e de outras fontes.

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