Em 7 de maio de 2025, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, presidida pela bolsonarista e pastora Damares Alves (Republicano), rejeitou a Sugestão Legislativa (SUG) 1, de 2022, que solicitava o “banimento da prática de Constelação Familiar das Instituições Públicas”.
Assim fica mantida a aplicação dessa pseudociência no SUS e em tribunais de Justiça, por exemplo.
O relator do parecer foi o senador Eduardo Girão (Novo), também bolsonarista e negacionista — atuou contra a vacinação da Covid, por exemplo.
Proposta pelo e-Cidadania do Senado, a SUG tinha como fundamento a ausência de comprovação científica da Constelação Familiar como método terapêutico ou de assistência psicológica, levantando questionamentos sobre sua utilização no âmbito do poder público.
A rejeição assinada por Damares apresentou uma defesa da Constelação Família, argumentando que o método de identificação de bloqueios emocionais entre gerações ou membro da família têm obtido sucesso em países como Áustria, Alemanha, França e Rússia. Essas informações carecem de credibilidade, diferentemente do que ocorre com estudos que expõem as consequências negativas que a Constelação Familiar pode gerar.
A Comissão de Direitos Humanos não considerou parecer do Conselho Federal de Psicologia, para o qual a Constelação Familiar naturaliza a violência contra as mulheres, atribuindo a elas, inclusive, a responsabilidade de serem vítimas.
A rejeição da SUG de 2022 não encerra a questão no parlamento porque há outras iniciativas legislativas, como o Projeto de Lei 2166/24 na Câmara dos Deputados, que também propõem restrições à Constelação Familiar em âmbitos como o Poder Judiciário.
> Com informação do Senado e de outras fontes.
Assim fica mantida a aplicação dessa pseudociência no SUS e em tribunais de Justiça, por exemplo.
O relator do parecer foi o senador Eduardo Girão (Novo), também bolsonarista e negacionista — atuou contra a vacinação da Covid, por exemplo.
Proposta pelo e-Cidadania do Senado, a SUG tinha como fundamento a ausência de comprovação científica da Constelação Familiar como método terapêutico ou de assistência psicológica, levantando questionamentos sobre sua utilização no âmbito do poder público.
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Parecer assinado pela senadora bolsonarista Damares contém supostas informações científicas sem credibilidade |
A rejeição assinada por Damares apresentou uma defesa da Constelação Família, argumentando que o método de identificação de bloqueios emocionais entre gerações ou membro da família têm obtido sucesso em países como Áustria, Alemanha, França e Rússia. Essas informações carecem de credibilidade, diferentemente do que ocorre com estudos que expõem as consequências negativas que a Constelação Familiar pode gerar.
A Comissão de Direitos Humanos não considerou parecer do Conselho Federal de Psicologia, para o qual a Constelação Familiar naturaliza a violência contra as mulheres, atribuindo a elas, inclusive, a responsabilidade de serem vítimas.
A rejeição da SUG de 2022 não encerra a questão no parlamento porque há outras iniciativas legislativas, como o Projeto de Lei 2166/24 na Câmara dos Deputados, que também propõem restrições à Constelação Familiar em âmbitos como o Poder Judiciário.
> Com informação do Senado e de outras fontes.
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