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Hepatites virais se tornam a segunda principal causa infecciosa de morte no mundo

A OMS (Organização Mundial da Saúde) informa não haver financiamento suficiente para combater a doença


O número de óbitos por hepatites virais cresce no mundo, tornando a doença a segunda principal causa infecciosa de morte, com 1,3 milhão de óbitos por ano. Apesar de melhores ferramentas de diagnóstico e tratamento, a testagem e o tratamento ainda são insuficientes.

Dados preocupantes:

Aumento de 20% nas mortes por hepatites virais entre 2019 e 2022, totalizando 1,3 milhão de óbitos anuais.

Hepatite B é responsável por 83% das mortes, seguida pela hepatite C (17%).

Mais de 250 milhões de pessoas vivem com hepatite B e 50 milhões com hepatite C.

Meta da OMS de eliminar as hepatites virais até 2030 está em risco.

Falta de acesso ao diagnóstico e tratamento:


Apenas 13% das pessoas com hepatite B crônica foram diagnosticadas.

Apenas 3% das pessoas com hepatite B crônica recebem tratamento.

36% das pessoas com hepatite C crônica foram diagnosticadas.

20% das pessoas com hepatite C crônica recebem tratamento.

Disparidades regionais:


Continente Africano: 63% das novas infecções por hepatite B, mas apenas 18% dos recém-nascidos são imunizados.

Região do Pacífico Ocidental: 47% das mortes por hepatite B, mas apenas 23% das pessoas diagnosticadas têm acesso ao tratamento.

Países com maior carga da doença:

Bangladesh, China, Etiópia, Índia, Indonésia, Nigéria, Paquistão, Filipinas, Rússia, Vietnã. 

Recomendações da OMS:


Ampliar o acesso à testagem e ao diagnóstico.

Oferecer tratamento equitativo.

Ampliar os esforços de prevenção na atenção primária.

Mobilizar financiamentos inovadores.

Financiamento insuficiente:

Recursos para as hepatites virais são insuficientes.


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