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Falácia de apelo à emoção ou argumentum ad passiones

Tentar convencer alguém com esse tipo de apelo é muito comum e geralmente que o usa não percebe, até que seja chamada a sua atenção


A falácia do apelo à emoção, ou argumentum ad passiones, ocorre quando alguém tenta convencer outra pessoa expressando (falsamente ou não) sentimentos, em vez de recorrer a argumentos lógicos ou evidências.

Exemplo: imagine dois amigos discutindo a pena de morte. Um deles diz: 

"A pena de morte é necessária para proteger as pessoas inocentes. Pense nas famílias das vítimas. Elas merecem justiça!"

Esse argumento apela para a compaixão pelas famílias das vítimas, em vez de apresentar justificativas lógicas sobre a eficácia da pena de morte na prevenção do crime.

A falácia do apelo à emoção pode ser usada a favor ou contra qualquer coisa. Como o apelo ao medo: "Se você não votar em Fulano o país vai virar um caos!" Ou apelo ao patriotismo: "Você é um patriota? Então, tem de apoiar o nosso Exército!"


Outro exemplo muito comum.

Em uma conversa, alguém diz: "A proibição do cigarro é uma violação da minha liberdade individual. Tenho o direito de fumar onde eu quiser!"

Trata-se de um argumento de liberdade individual, não sendo aceitável socialmente porque desconsidera os danos causados pelo tabagismo passivo.

Para calar quem apela à emoção, basta lhe fazer uma pergunta: "Quais são as suas fontes?"

Quando em uma discussão todos recorrem à ad passiones, quando as pessoas querem ganhar no grito, o ambiente geralmente fica tóxico. 

Com informação de livros de sobre lógica.

• Falácia ad hominem

• Direito à felicidade é falácia

• Mais falácias

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