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Francisco diz a jovem trans: 'Deus nos ama como somos, mesmo os pecadores'

Ao participar de um podcast, o papa repetiu de novo a frase "Quem sou eu para julgar"


Giona, italiana de 20 anos, disse ao papa Francisco que ela está "dividida pela dicotomia entre a fé e a identidade transgênero".

A resposta de Francisco foi que "Deus nos ama como somos, [...] o Senhor sempre caminha conosco, mesmo que sejamos pecadores".

"Esse é o amor louco de Deus", afirmou Francisco durante sua participação em um podcast que abordou o relacionamento dos jovens com o catolicismo. Nos próximos dias, haverá o Festival da Juventude Católica, que neste ano será em Portugal.

Francisco defendeu o
posicionamento dúbio
da Igreja Católica

Sobre os homossexuais, Francisco disse, mais uma vez: "Quem sou eu para julgar".

Ele criticou as leis que criminalizam os membros da comunidade LGBT+ — "é um pecado, é uma injustiça" —, mas também reforçou que um casamento só pode ser entendido como uma união vitalícia entre um homem e uma mulher.

Ou seja, pelas palavras do papa, Deus aceita as pessoas do jeito que são, desde que elas não tenham união homoafetiva.

A jovem Giona certamente não resolveu sua dicotomia. (Paulo Lopes)

Com informação do Vaticano e de outras fontes

• Papa disse que não julga gay, mas recusa francês como embaixador

• Novo texto reafirma homofobia da Igreja Católica

• Papa Francisco pede a ateus que lhe enviem ‘boas vibrações’

Mais sobre o papa Francisco.

Comentários

CBTF disse…
A Igreja Católica é essencial pra história do Cristianismo, sem ela não existiria nenhuma igreja evangélica como conhecemos hoje, mas assim como o próprio cristianismo ela sempre foi uma religião confusa, desde a época de seu surgimento quando roubou os mitos do paganismo pra formar sua religião, até a inquisição, o Papa Bento que causou risos em todos ao condenar o uso da camisinha em plena pandemia de AIDS na África renunciou ao papado por ver que aquilo é uma grande lorota e o papa Francisco parecia ser uma pessoa bem intencionada para trazer mudanças progressistas que a igreja precisava como a questão de acabar com o celibato e aceitar freiras no comando das paróquias e não apenas padres e também acabar com esse entendimento atrasado e chato sobre relacionar gays e trans com pecado, mas sabemos que a igreja sempre será atrasada e falida moralmente, ideologicamente, socialmente e historicamente, por mais que a ala progressista esteja no comando, parece que dá um passo pra frente e um pra trás ao mesmo tempo.

Mas não dá pra esperar coerência de uma religião que coloca um senhor como o representante de Deus na Terra..
Costumo lembrar que pecados são preceitos, PRECONCEITOS e IDEOLOGIAS religiosas. Não é só porque alguns pecados COINCIDEM com o ÓBVIO, como assassinato e falso testemunho que poderemos nos basear em "pecados". Leis devem ser feitas com racionalidade antes de tudo, mas infelizmente nem sempre ocorre, pior quando há intromissão religiosa nisso.

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