Pular para o conteúdo principal

Jundiaí e Santa Isabel também têm casos suspeitos de febre maculosa

Pessoas com sintomas estiveram em evento na Fazenda Santa Margarida, em Campinas (SP)


ELAINE PATRICIA CRUZ
jornalista
Agência Brasil

Os municípios de Jundiaí e Santa Isabel, no interior paulista, notificaram 11 casos suspeitos de febre maculosa. Segundo as prefeituras, algumas das pessoas que podem ter contraído a doença participaram de uma festa na Fazenda Santa Margarida, região rural do município de Campinas, onde foi detectado um surto de febre maculosa, que já provocou quatro mortes.

Em Jundiaí foram notificados sete casos suspeitos, mas, conforme a prefeitura, nenhum foi confirmado, até agora, e não há pacientes internados. Dois dos casos suspeitos envolvem pessoas estiveram na Fazenda Santa Margarida e os demais relatam que frequentaram áreas verdes em Jundiaí e em outras cidades.
Causada por carrapato,
a infecção febril tem
alta taxa de letalidade.

No município de Santa Isabel, estão sendo investigados quatro casos suspeitos de febre maculosa. “Todas as notificações se referem a pessoas que estiveram em Campinas, no local onde houve o registro de outras infecções pela doença. Os quatro pacientes tiveram amostras de sangue colhidas e encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Dois estão internados e todos seguem sendo assistidos pelo serviço municipal de Saúde”, informou a prefeitura.

Neste ano, já foram confirmados 17 casos de febre maculosa no estado de São Paulo, com oito óbitos. A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo alerta as pessoas que estiveram na Fazenda Santa Margarida entre os dias 27 de maio e 11 de junho e tenham febre e dores no corpo, dor de cabeça ou manchas avermelhadas pelo corpo, devem procurar atendimento imediato e informar ao médico que estiveram na região.

A febre maculosa, também conhecida como doença do carrapato, é uma infecção febril de gravidade variável, com elevada taxa de letalidade.

A doença não é transmitida de pessoa para pessoa, mas por meio da picada do carrapato estela. Por isso, para preveni-la, o ideal é evitar locais onde haja exposição a esses bichos ou adotar algumas medidas quando estiver visitando alguma dessas regiões silvestres, de mata, fazendas, trilhas ecológicas ou de vegetação alta.

O Ministério da Saúde recomenda que, ao visitar regiões de maior risco, a pessoa use roupas claras, que ajudam a identificar mais rapidamente o carrapato, que tem cor escura. Aconselha-se também o uso de calças e blusas com mangas compridas e botas.

Outra indicação é que a pessoa utilize repelentes, principalmente os que tenham como princípio ativo DEET, IR3535 e Icaridina. 

O Ministério da Saúde alerta também para as pessoas verificarem se há presença de carrapatos em suas roupas ou na pele a cada duas ou três horas, removendo-os imediatamente, com uma pinça, para reduzir o rico de transmissão da doença.

Com foto da assessoria de imprensa de Jundiaí. A Agència Brasil é financiada pelo governo brasileiro. 

• Mais duas pessoas em Campinas são suspeitas de estarem com febre maculosa

• Vírus de alta letalidade ressurge no Brasil após 20 anos

• Corpo humano abriga trilhões de vírus, muito mais do que células

Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

'Sou a Teresa, fui pastora da Metodista e agora sou ateia'

Historiador católico critica Dawkins por usar o 'cristianismo cultural' para deter o Islã

Pereio defende a implosão do Cristo Redentor

Ateu, Dawkins aposta no cristianismo cultural contra avanço do Islã. É um equívoco

Música gravada pelo papa Francisco tem acordes de rock progressivo. Ouça

Misterioso cantor de trilha de novela é filho de Edir Macedo

Baleias e pinguins faziam parte da cultura de povos do litoral Sul há 4,2 mil anos

Comissão aprova projeto que torna a Bíblia patrimônio imaterial. Teocracia evangélica?