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PF pede prisão de padre suspeito de desvio e de mandar matar

Suspeito é sacerdote celebridade de Goiás

A Polícia Federal reapresentou à Justiça pedido de prisão preventiva do padre Robson de Oliveira, investigado por ser suspeito de desviar arrecadação dos fiéis e mandar matar uma pessoa que teria envolvimento em sua suposta quadrinha.

Como foi administrador da Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), e da Afipe (Associação Filhos do Pai Eterno), Oliveira teria desviado, ao longo de 10 anos, pelo menos R$ 120 milhões, dinheiro usado na compara de imóveis, fazenda e gado, de acordo com investigações.

O padre e pessoas do seu entorno são acusados de crimes de apropriação indébita, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos, sonegação fiscal e associação criminosa.

A Polícia Federal requereu a prisão de Oliveira porque há indícios de que ele teria comprado sentenças favoráveis de desembargadores do Tribunal de Justiça de Goiás.

Ele também é suspeito de obter favorecimento da delegada de Trindade, Renata Vieira da Silva, que em fevereiro de 2021 foi afastada do cargo.

Naquele mesmo mês, o Fantástico, da TV Globo, divulgou uma gravação - de tantas outras comprometedores encontradas em equipamentos do sacerdote - onde Oliveira supostamente trama a morte de Anderson Fernandes, membro da Afipe, que também estaria envolvido nos desvios milionários. 

De acordo com o áudio, o padre, em conversa com um advogado, o padre diz: ""Se você pudesse matar ele para mim, eu achava uma bênção. Acaba com esse cara, bicho. Isso aí só vai atrapalhar nossa vida. Para mim, até hoje, foi um atraso".

A defesa do padre alega que a gravação é montagem.

O padre só começou a ser investigado em 2019, quando houve a condenação de cinco hackers que tiveram acesso a informações pessoais do celular dele. E a PF quis saber como Oliveira tinha arrumado com tanta facilidade R$ 2 milhões para pagar a extorsão, desencadeando a Operação Vendilhões em dezembro de 2020.

O STF (Superior Tribunal de Justiça) está cuidando do caso, já que as suspeitas envolvem desembargadores do TJ-GO.

Padre administrava
fundo milionário de fiéis

> Com informações da STF, Polícia Federal e de outras fontes.

Justiça bloqueia bens de bispo católico acusado de roubo de dízimo 

Ninguém cogita taxar as igrejas, apesar de rombo na economia


Comentários

Paulo Lopes disse…
Pelas gravidade das acusações, o padre já deveria estar preso. Muita gente vai preventivamente para o xelindró por muito menos do isso. O padre é poderoso e pode comprometer provas e pressionar supostas testemunhas. Quem manda mandar uma pessoas (a comprovar) é capaz de tudo. Há outras implicações graves, como a suposta venda de sentença por desembargadores. Se isso não for esclarecido, a Justiça de Goiás ficará sob suspeita. Vale, inclusive, a pergunta: quantos mais sentenças teriam sido comercializadas? Outra pergunta que clama por resposta: por que a cúpula da Igreja Católica nunca desconfiou do padre?
Anônimo disse…
A igreja sempre teve poderes!



Exato, enfatizo no MUITOS poderes!
E o povão acredita nesse papeco de Deus, jesus Cristo e afins. São apenas ideais utilizados para manipulá-lo. Como sempre tenho dito: valerá a vertente de Deus, Jesus Cristo, espíritos, Yaveh etc da fé dos quem tem MAIS PODER. Por isso o Ceticismo é perigoso. Não ficar apenas contestando tratamentos com apelos paranormais, aquela bobajaiada de suplementos que ficam propagandeando na TV... E sim as religiões, seus conluios com o PODER, o próprio Estado e Leis e inúmeros etc além das "fés padrão". Por isso os sedentos pelo poder abominam o Ceticismo, muito mais que o mero Ateísmo.

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