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Rússia condena três Testemunhas de Jeová à prisão de até seis anos

Religião foi extinta no país

A Justiça da Rússia condenou três pessoas à prisão sob a acusação de terem reativado um núcleo das Testemunhas de Jeová — religião extinta naquele país por ser considerada extremista.

Os condenados pelo Tribunal Distrital de Leninskiy de Rostov-on-Don — Vilen Avanesov, Aleksandr Parkov e Arsen Avaneso — já estavam presos preventivamente há mais de dois anos. Um deles foi condenado a seis anos e meio de prisão e dois a um período de dois anos.

Nesse caso, os condenados poderão ser colocados em liberdade porque já cumpriram o período da prisão.

Justiça pende contra os TJs

Outros ex-Testemunhas de Jeová já foram condenados. Em 15 de março de 2021, por exemplo, Vladimir Filippov, 77, foi sentenciado a seis anos de prisão.

Entidades de defesa da liberdade de cultos religiosos acusam a Justiça e o governo russos de perseguirem as Testemunhas de Jeová.

Historicamente, as próprias TJs praticam a intolerância religiosa, ao destruir as famílias dos desassociados (expulsos da religião), não permitindo que filhos tenham relacionamento com pais, por exemplo.

> Com informação do Dom Total e de outras fontes.




Comentários

Anônimo disse…
Tinha que ter prisão perpétua para integrantes dessa seita do demônio.
K disse…
Sr. Paulo Lopes,
Mais uma vez, praticando culpabilização da vítima, não é?
E como sempre, o nonsense de "K".
Uma coisa é essa tal de "perseguição" religiosa, quase sempre promotores de intolerância vs. OUTROS promotores de intolerância, déspotas vs. déspotas, promotores da intolerância vs. promotores da intolerância... Esqueçamos isso, é um festival de horrores e daria textões nisso. Excessão quando HÁ perseguições é quando aos adeptos da Umbanda, Wicca e outras que não ficam PERTURBANDO como a maioria das cristãs...
Agora essa religião que hostiliza quem é exfiel, quem foi expulso etc não condiz com "respeito", que tanto reinvidicam. Vários artigos sairam aqui e com fontes adicionais mostrando como essa religião (também) é nociva.
SE uma religião tem certas regras, ok. Até as expulsões seriam válidas. Mas JAMAIS mal tratar o expulso ou seja lá quem for! É esse o problema que não entendem.
K disse…
Com todo o respeito...
As suas palavras revelam grande desconhecimento sobre as Testemunhas de Jeová. Maltratar alguém é algo impensável para as TJ. Um dos princípios fundamentais da religião é a não-violência, quer seja física ou psicológica. Mas já entendi que, não importa os argumentos que eu venha a usar, você já tem uma opinião formada sobre as TJ. Opinião que você criou dando ouvidos a supostas "vítimas".

Mesmo assim, apesar de você não acreditar em mim, eu vou partilhar uma história real sobre uma de tais "vítimas". Esta é uma história real que eu mesmo presenciei.

Há uns anos atrás, aqui em Lisboa, conheci uma família TJ muito normal e feliz. O pai é engenheiro e a mãe é médica. Os dois filhos foram criados com muito amor e carinho. Os pais sempre providenciaram tudo o que os meninos precisavam, incluindo momentos recreativos, viagens à Disneyland, etc.

Com o tempo, o filho mais velho começou a andar com más companhias. Começou a consumir drogas e, em consequência, a congregação fez vários esforços para ajudá-lo. Mas o rapaz continuou rebelde e sempre recusou a ajuda. Com o tempo, acabou sendo desassociado da congregação.

Todos os pais TJ levam muito a sério a responsabilidade de cuidar dos filhos. Por isso, mesmo quando o rapaz foi desassociado da congregação, os pais continuaram tentando ajudá-lo. Mas, ao fim de algum tempo, o jovem chegou aos 21 anos de idade e continuava sendo rebelde. Não queria trabalhar nem estudar, bebia demais, fumava drogas, destruía tudo em casa... Chegou até a agredir os pais e o irmão mais novo. A situação se tornou intolerável! Por fim, os pais convidaram o menino a sair de casa e arrumar um emprego.

Sabe o que o rapaz fez? Foi para a rádio e televisão dizer que foi expulso de casa simplesmente porque discordou da religião dos pais. Várias pessoas acreditaram e ficaram com pena do menino, achando que ele está sendo vítima das TJ, que a religião destruiu a família, etc...

É esse tipo de "vítima" que você e o jornalista Paulo Lopes defendem.
Anônimo disse…
Testemunhas de Jeová é uma seita do demônio, a Bíblia não fala pra abandonar a família, família é sagrado.
Victim blaming!!!
É incrível como num monstruoso caso de violação de direitos humanos como esse tem gente que culpabiliza as vítimas...
Como todo bom crédulo, alem de continuar não entendendo, ainda "se acha" e adora casos raros para colocar de "regra".
Vale aquela máxima que com uns crédulos (de fé demais) é impossível debate, é como jogar xadrez com pombo.
K disse…
Você me conhece? Não. Você sabe alguma coisa sobre mim? Também não. Portanto, não precisa partir para o ataque pessoal. Se quer um debate sério, se concentre nos fatos.

O que está em causa é que as TJ estão sendo vítimas de perseguição na Rússia, algo já condenado por elevadas autoridades internacionais. Essa perseguição tem envolvido torturas e outras violações dos direitos humanos. Mas o jornalista Paulo Lopes insiste em culpar as vítimas.

Não estou falando em crenças religiosas, nem estou pregando. Eu estou apenas defendendo um povo que merece respeito como todo o mundo, mas que tem sido perseguido e caluniado sucessivamente.

Se você fizer uma pesquisa séria (fora desse grupinho de ex-TJ) chegará à mesma conclusão que eu. As TJ são pacifistas. Não maltratam ninguém e apenas expulsam de seu meio aqueles que fizeram algo muito errado. Assim, protegem o grupo.

É algo questionável? Sim. Tudo é questionável. E você é livre para discordar. Mas nada disso justifica a perseguição feroz que está acontecendo na Rússia e em outros países. Portanto, o jornalista falhou o seu dever de imparcialidade ao justificar a perseguição no último parágrafo deste artigo.

E aquilo que relatei no meu comentário anterior não é um caso raro. É o que acontece 100% das vezes. Quer mais relatos? Conheço imensos. Entre eles, tem até um homem que abandonou mulher e filhos e agora sobrevive fazendo vídeos no youtube, vendendo "cursinho anti-TJ" e divulgando mentiras todos os dias.

Se você acha que deve continuar atacando as TJ baseando sua opinião no que escutou dessa turma movida a ódio, então continue. Está no seu direito. Mas eu também estou no direito de defender quem eu quiser.
Anônimo disse…
Violação de direitos humanos é o que os Testemunhas de Jeovás fazem com as crianças
Revista Banksia disse…
Meu caro, se as Testemunhas não praticassem a "desassociação" de parentes problemáticos, os detratores não teriam "o quê" dizer.

Cadê que os católicos não são acusados de fazer "excomunhões" de hereges, mesmo com histórico da Idade Média e todo o "ranço" que existe contra o catolicismo.

Também ninguém acusa os judeus de fazer "cherem", apesar do que ocorreu no caso do filósofo Baruch de Spinoza.

Por que, então, só com a seita das Testemunhas de Jeová aparecem denúncias de abusos dessa natureza? E nem se diga que a imprensa seria "melhor" com os católicos, porque a reputação deles está destruída pelos escândalos de pedofilia.
K disse…
Respeito o seu ponto de vista, mas não concordo. E passo a explicar porquê:

1) A verdadeira razão pela qual as TJ são perseguidas na Rússia não tem nada a ver com a prática da desassociação. O governo russo persegue as TJ por causa da pressão da Igreja Ortodoxa que está preocupada com a diminuição do número de fieis. A Igreja vê as TJ como uma ameaça ao seu poder. Isso é bem explicado neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=2NlGPcKLXYY

2) Culpar as TJ pela perseguição que sofrem, é o típico discurso da culpabilização da vítima. É o equivalente a dizer: "Maria foi estuprada porque se vestia de maneira sensual" ou "Os gays são agredidos porque se comportam como gays". É um argumento tolo e desonesto. Não importa quais são as atividades e crenças das TJ. Nada justifica que homens, mulheres, crianças e idosos sejam presos e torturados por causa de sua fé. O que está a acontecer na Rússia é uma vergonha a nível mundial.

3) A desassociação não é o que a maioria das pessoas imagina. Na verdade, a desassociação só acontece em casos extremos e, mesmo assim, o transgressor é tratado com dignidade e respeito. Além disso, se o transgressor desejar voltar para a religião, poderá fazê-lo em poucos meses. Se não deseja voltar a ser TJ, então não entendo por que está se queixando.

4) Em todos os casos de desassociação, os laços familiares nunca são afetados. Conforme mostra o livro das TJ intitulado Mantenha-se no Amor de Deus na página 208: "A desassociação não põe fim aos laços familiares, por isso as atividades e os tratos normais do dia a dia da família podem continuar." A única coisa que acaba é o convívio em atividades religiosas. Mas foi o transgressor que desejou acabar com esse convívio. Portanto, não dá para entender a razão de tanta choradeira que eles fazem.

5) O ser humano tende a odiar aquilo que não conhece. Portanto, pelo simples fato de serem uma minoria religiosa, as TJ são alvo fácil de calúnias e perseguições. Sendo assim, mesmo que as TJ não praticassem a desassociação, seriam severamente criticadas por outras razões. Como diz o ditado: "Preso por ter cão, preso por não ter cão!"

6) A turminha dos ex-TJ têm enchido a internet com vídeos difamatórios. Fazem isso porque, hoje em dia, ser youtuber é altamente rentável. Por isso, para que a fonte de renda nunca se acabe, os ex-TJ inventam uma nova calúnia todos os dias. Alguns são tão descarados que até pedem donativos e vendem "cursinhos anti-TJ". Convenhamos que é um negócio altamente lucrativo. $$$

7) A turminha dos ex-TJ gosta muito de falar em "ostracismo". Mas, na verdade, as TJ compõem apenas 0,001% da população mundial. Será que é assim tão terrível ser expulso de 0,001% da humanidade? É assim tão difícil fazer amizade com os outros 99,999%? Portanto, a lamúria dos ex-TJ é algo, no mínimo, caricato.
Revista Banksia disse…
Meu caro, a tua resposta, nas suas entrelinhas, confirma todo o mal de que as Testemunhas de Jeová são acusadas, senão, vejamos:

1. O motivo de fundo para a Federação Russa estar perseguindo as TJ's não vem ao caso, e daqui a pouco direi o porquê. Primeiro, reconheço que a Igreja Ortodoxa é altamente predatória contra qualquer voz dissidente, e que Putin se legitima ajudando a religião hegemônica, como vimos no absurdo caso das três cantoras da banda "Pussy Riot" que foram presas e condenadas por gravar um "videoclipe" dentro de uma igreja. Então, sabemos que eles são intolerantes.

2. No entanto, a comparação das Testemunhas de Jeová com as mulheres vítimas de estupro é inadequada, porque a seita pratica a intolerância "inter parietes" com os seus dissidentes; nenhuma igreja "normal" abre processos internos para desassociar fiéis (algumas denominações mais rigorosas fazem isso com seus pastores, raramente tomam medidas duras contra fiéis); então, a comparação mais adequada é que as TJ's estão passando na Rússia o mesmo que o estuprador que, ao entrar no sistema prisional, é "currado" por trinta presos homens, e passa a ser a "mulherzinha da cela"; é algo também errado, mas que deixa nas pessoas a sensação de que foi feita "justiça", pois ele recebeu na prisão o mesmo mal que praticou quando estava em liberdade.

3. A possibilidade de "voltar para a religião" não é suficiente. A pessoa desassociada tem o direito de continuar desassociada, de ir para outra religião ou tornar-se atéia; o que viola a dignidade é a "pena acessória" de que até a família pára de falar com as vítimas desse "procedimento". Nunca vi um padre recomendar coisas como "não fale mais com o seu filho que apostatou do catolicismo". Virar as costas a um parente e tratá-lo como se tivesse morrido é ato de suma crueldade, e inconcebível que a saída de uma religião justifique esse tratamento.

4. Se fosse a ruptura só dos "laços religiosos", não haveria problema, pois é razoável não congregar na igreja com quem não deseja estar nela; só que não é só a vida eclesial que é afetada; a própria mãe do desassociado deixa de falar com ele, o que vemos na experiência prática. Se essas pessoas estão exagerando em algo que a disciplina da "organização" não chancela, a "Torre de Vigia" fica responsável por emitir uma ordem clara de que o parente desassociado não deve ser tratado por sua família como se tivesse uma doença contagiosa; não o fazendo, os "anciãos" ficam responsáveis por omissão.

5. Reconheço a malícia humana de sempre encontrar algo para apontar de errado nos outros, mas, sabendo que assim é o mundo, para quê dar ainda mais pretexto?

6. É tão grave acusar, genericamente, os ex-Testemunhas de Jeová de só estarem querendo dinheiro, quanto acusar coletivamente a "todas" as TJ's de intolerância ou a todos os padres católicos de pedofilia.

7. Este último é o que escancara o mal da política de desassociações: se, dentro desse 0,001% da Humanidade estão os seus pais, seu cônjuge, seus filhos, seus irmãos, tios e sobrinhos, não é "lamúria" a perda do contacto com toda a família. Não podemos dizer a um desassociado que adote outras crianças para substituir seus filhos, ou que escolha alguma mulher na rua para ficar no lugar de sua mãe. A desumanidade do procedimento acaba de ser confessada por você, visto que reconhece que uma pessoa pode receber represálias por ter abandonado uma religião, o que jamais deveria ocorrer, principalmente dentro da família. Um pai católico pode ter um filho budista, um filho espírita e um filho ateu, e isso não constitui um problema para ninguém. Por que somente as Testemunhas de Jeová não se abrem para a diversidade religiosa, se elas mesmas fazem parte do tecido multi-facetado em que se dividiu o cristianismo?
K disse…
1. Claro que a situação da Rússia vem ao caso! Estamos comentando o artigo do jornalista Paulo Lopes, o qual fala sobre essa perseguição feroz e desumana que está acontecendo na Rússia.

2. Pessoas de 90 anos que nunca cometeram nenhum crime estão sendo torturados. São pais e avós que passaram uma vida inteira trabalhando honestamente. O único "crime" que cometeram foi ler a Bíblia e se reunir. Acha correto compará-las a estupradores?
https://portalcorreio.com.br/testemunhas-de-jeova-denunciam-ataques-da-russia/

3. Quem disse que a pessoa desassociada não tem o direito de continuar desassociada e de ir para outra religião ou tornar-se ateia? Claro que tem esse direito. Para as TJ é completamente indiferente o caminho que os desassociados escolhem. O livre-arbítrio é um dos valores que as TJ mais prezam.

4. Conforme mencionei, os laços familiares continuam. O que terminam são os laços religiosos. Quem é TJ sabe que é isso que acontece na prática. Nenhuma TJ deixa de falar com o filho porque ele foi desassociado. Quando ocorre algum corte de relações, o motivo costuma ser outro, tal como violência, roubo, etc. Mas esse tipo de corte de relações pode acontecer em todas as famílias, de qualquer religião, ou sem religião.

5. Ainda bem que reconhece. Mas as TJ não vão abandonar as suas convicções só porque outros estão criticando. Era só o que faltava!!!

6. Felizmente, a maioria dos ex-TJ segue a sua vida tranquilamente. Muitos simplesmente deixaram de ter fé mas estão dispostos a defender as TJ quando isso é necessário. Portanto, quando eu falei "turminha dos ex-TJ" estava me referindo a esse bando de mentirosos que enchem a internet com suas calúnias. Pensei que minhas palavras fossem claras. Por isso, peço desculpa se dei a entender que falava de todos os ex-TJ.

7. De acordo com o que mencionei no ponto 4, os laços familiares continuam. Portanto, não há aqui nenhuma "desumanidade". Todas as pessoas, independentemente da religião, têm os seus círculos de amigos. Esses círculos são baseados em interesses em comum. Nesse sentido, as TJ não são diferentes. Têm todo o direito de escolher com quem vão se relacionar. Se alguém decide abandonar um grupo, faz sentido queixar-se de abandono? Se abandonou é porque não gostou. Agora, siga sua vida tranquilamente. Nenhuma TJ vai persegui-lo, maltratá-lo ou prejudicá-lo de alguma forma.

Por fim, gostaria de lembrar que alguém só é desassociado depois do batismo. E ninguém se torna uma TJ batizada de um dia para o outro. A pessoa passa por um estudo bíblico que costuma durar 1, 2 ou mais anos. Durante esse tempo, a pessoa tem oportunidade de conhecer todas as crenças e práticas das TJ, incluindo a desassociação.

Durante bastante tempo, essa pessoa "não-batizada" tem oportunidade de acompanhar na pregação de casa em casa, onde vai escutar todo o tipo de insulto por parte de opositores. Ao longo desse tempo, ela também vai escutar os argumentos de moradores que são católicos, protestantes, budistas, ateus, e muito mais. Ou seja, ela não é ignorante. Ela conhece bem as TJ e tem um conhecimento acima da média em relação a outras religiões e filosofias de vida.

Mesmo assim, passado algum tempo, ela disse aos anciãos da congregação que desejava se tornar um TJ batizada. Depois, diante de uma multidão de testemunhas, num congresso com milhares de pessoas, ela fez uma promessa solene e foi batizada. Ela fez isso porque quis. Ninguém a obrigou!!!

Se, depois de algum tempo, ela decide quebrar sua própria promessa e abandonar a religião, será que tem legitimidade para se queixar de ostracismo e abandono? Afinal, quem é que abandonou quem?

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