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Polícia da Tanzânia detém militante ateia por posts de crítica ao governo

O governo da Tanzânia deteve a militante ateia Mara Kay no dia 28 de dezembro de 2020 e a manteve sob custódia por 32 horas. Ela tinha ido ao país para visitar parentes e amigos.

Não se sabe se ela conseguiu sair da Tanzânia porque o governo do presidente John P. Magufuli não retirou as acusações contra ela.

Mara Kay nasceu na Tanzânia — um país da África Oriental com 52,5 milhões de habitantes, dos quais de 61% cristãs e 35,2 % muçulmanas, de acordo com dados de 2014.

Ela obteve a cidadania australiana após, em 2012, recusar a lei islâmica Sharia e se tornar militante ateia, dando apoio aos ex-muçulmanos com a criação ainda na Tanzânia da Faithless Hijabi

Desde aquela época sofre ameaças de mortes.

As autoridades policiais acusaram Mara Kay de postar sátiras contra o presidente Magufuli a propósito do combate ao coronavírus, por não devolver o passaporte da Tanzânia quando recebeu a cidadania australiana e por usar um chip de telefone registrado em nome de uma pessoa de sua família.

A Coalizão Internacional de Ex-Muçulmanos pediu ao presidente Magufuli (ikulu@ikulu.go.tz / @MagufuliJP) que retire imediatamente as acusações e permita que Kay saia do país.

A organização espera que os defensores da liberdade de expressão pressionem as embaixadas da Tanzânia de seus respectivos países, para que Zara volte para a Austrália. O e-mail da embaixada no Brasil é brasilia@nje.go.tz.

Mara Kay disse em janeiro de 2019 em uma entrevista que mesmo na Austrália ex-muçulmanos vivem com medo de represália de integrantes da comunidade islâmica.

Para Mara Kay, o hijab é um
símbolo de opressão do Islã
.

Com informação do Conselho de Ex-Muçulmanos da Grã-Bretanha e de outras fontes.


Comentários

Emerson Santos disse…
A mulher consegue sair de uma pocilga de fanáticos .. e depois volta pra la ? pra visitar parentes ??? Sinto pra quem fica mas se um dia eu fosse prum pais civilizado ... lá eu acharia uma parentada toda nova ...
Anônimo disse…
Se fosse no Brasil ela estaria sendo presa pelo código penal 208 por desrespeitar o artigo 5 inciso VI da constituição de 1988 na questão de liberdade de crença e por desrespeitar as liturgias ou símbolos do culto ou dessa crença ou seja ela seria presa por ser intolerante religioso se fosse no Brasil imagina num país que odeia e persegue outras religiões como o cristianismo meu amigo e a dar treta ainda mais se a pessoa é uma ex mulçumana pode ser declarado até mesmo pena de morte por ateia ou convertida a outra religião.

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