A Procuradoria do Distrito Federal arquivou um pedido de investigação contra o escritor João Paulo Cuenca por ele ter escrito “o brasileiro só será livre quando o último Bolsonaro for enforcado nas tripas do último pastor da Igreja Universal.”
O artigo onde o Cuenca escreveu a frase foi publicado em junho de 2020 no site em português da emissora alemã Deutsche Welle e reproduzida no Twitter pelo escritor.
O site deixou de publicar a coluna assinada pelo escritor por considerar que a tal “mensagem contraria os nossos valores”, tratando-se de “discurso de ódio”.
A frase de Cuenca faz referência a este trecho de um poema do abade francês Jean Meslier (1664 – 1729): “O homem só será livre quando o último rei for enforcado nas tripas do último padre”.
O filósofo francês Denis Diderot (1713-1784) transcreveu essa parte do poema.
O procurador Frederico Paiva afirmou que o escritor se valeu do sentido figurado já utilizado por Diderot.
“Trata-se do exercício da liberdade de expressão, que não pode ser tolhido por pessoas ignorantes que não tem capacidade de compreender uma hipérbole.”
Ou seja, um ignorante infiltrado na redação da edição brasileira do site Deutsche Welle já pode colocar em seu currículo a façanha de ter conseguido censurar em uma só tacada Cuença, Diderot e Meslier.
O artigo onde o Cuenca escreveu a frase foi publicado em junho de 2020 no site em português da emissora alemã Deutsche Welle e reproduzida no Twitter pelo escritor.
O site deixou de publicar a coluna assinada pelo escritor por considerar que a tal “mensagem contraria os nossos valores”, tratando-se de “discurso de ódio”.
A frase de Cuenca faz referência a este trecho de um poema do abade francês Jean Meslier (1664 – 1729): “O homem só será livre quando o último rei for enforcado nas tripas do último padre”.
O filósofo francês Denis Diderot (1713-1784) transcreveu essa parte do poema.
O procurador Frederico Paiva afirmou que o escritor se valeu do sentido figurado já utilizado por Diderot.
“Trata-se do exercício da liberdade de expressão, que não pode ser tolhido por pessoas ignorantes que não tem capacidade de compreender uma hipérbole.”
Ou seja, um ignorante infiltrado na redação da edição brasileira do site Deutsche Welle já pode colocar em seu currículo a façanha de ter conseguido censurar em uma só tacada Cuença, Diderot e Meslier.
Com informação da Procuradoria do Distrito Federal e de outras fontes.
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