O físico argentino Alberto Clemente de La Torre aconselha os ateus a terem mais filhos para obterem “militância nova e de maneira agradável”.
Ele fez essa afirmação ao ser indagado por um jornalista sobre uma pesquisa segundo a qual os religiosos têm mais filhos, em obediência a seus textos sagrados.
O cientista defende maior atuação dos ateus na sociedade porque, na maioria dos países, eles são ignorados, a ponto de nem sequer constarem em formulários de pesquisas de opinião pública.
Ele cita o caso da Argentina, onde os ateus são mais numerosos que protestantes, Testemunhas de Jeová e judeus, mas são os líderes dessas religiões que têm maior visibilidade.
Aposentado como professor da Universidade Nacional de Mar del Plata, onde dava o curso “A Física de um ponto de vista humanista”, La Torre tem se dedicado às suas pesquisas no campo da física quântica e a geral.
Ele afirma que há relação direta entre o ateísmo e o avanço do conhecimento, tanto que, defende, cientistas que acreditam em divindades não aplicam corretamente o método científico. “São meio cientistas.”
Além disso, “ser ateu é mais que simplesmente negar a existência de Deus”, afirma.
Isto porque, argumenta, o ateísmo também tem como base uma ética humanística que não é imposta pelo medo ou por punição.
“Epistemologicamente, o ateísmo, por meio da ciência, confronta as verdades reveladas da religião, na busca experimental pela justiça, do bem e felicidade.”
Ao criticar os ateus que se declaram agnósticos para não terem de enfrentar pressões e preconceitos, o cientista afirmou que a fundamentação do agnosticismo é frágil.
“A opção agnóstica de negar o julgamento baseado na impossibilidade de demonstrar com absoluto rigor a existência ou não de Deus seria a mais racional se houvesse evidência igual a favor e contra a existência de Deus”, argumenta.
“Não é assim: as provas da existência de Deus são desprezíveis (e falaciosas), enquanto há infinitas provas de sua inexistência. A opção mais racional é o ateísmo, não o agnosticismo.”
Na entrevista, La Torre falou também que os ateus hoje em dia têm de superar “a frustração na luta contra o preconceito, contra a arrogância dos ignorantes, contra a irracionalidade e contra a estupidez.”
“Diante dessa frustração, o ateu nunca deve abandonar sua racionalidade, dando destaque aos seus valores éticos.”
“O melhor que podemos fazer é nos apresentar como exemplos de ética, tolerância, simpatia, alegria de viver e de pensamento crítico.”
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Ele fez essa afirmação ao ser indagado por um jornalista sobre uma pesquisa segundo a qual os religiosos têm mais filhos, em obediência a seus textos sagrados.
O cientista defende maior atuação dos ateus na sociedade porque, na maioria dos países, eles são ignorados, a ponto de nem sequer constarem em formulários de pesquisas de opinião pública.
Ele cita o caso da Argentina, onde os ateus são mais numerosos que protestantes, Testemunhas de Jeová e judeus, mas são os líderes dessas religiões que têm maior visibilidade.
Aposentado como professor da Universidade Nacional de Mar del Plata, onde dava o curso “A Física de um ponto de vista humanista”, La Torre tem se dedicado às suas pesquisas no campo da física quântica e a geral.
Ele afirma que há relação direta entre o ateísmo e o avanço do conhecimento, tanto que, defende, cientistas que acreditam em divindades não aplicam corretamente o método científico. “São meio cientistas.”
Além disso, “ser ateu é mais que simplesmente negar a existência de Deus”, afirma.
Isto porque, argumenta, o ateísmo também tem como base uma ética humanística que não é imposta pelo medo ou por punição.
“Epistemologicamente, o ateísmo, por meio da ciência, confronta as verdades reveladas da religião, na busca experimental pela justiça, do bem e felicidade.”
Ao criticar os ateus que se declaram agnósticos para não terem de enfrentar pressões e preconceitos, o cientista afirmou que a fundamentação do agnosticismo é frágil.
“A opção agnóstica de negar o julgamento baseado na impossibilidade de demonstrar com absoluto rigor a existência ou não de Deus seria a mais racional se houvesse evidência igual a favor e contra a existência de Deus”, argumenta.
“Não é assim: as provas da existência de Deus são desprezíveis (e falaciosas), enquanto há infinitas provas de sua inexistência. A opção mais racional é o ateísmo, não o agnosticismo.”
Na entrevista, La Torre falou também que os ateus hoje em dia têm de superar “a frustração na luta contra o preconceito, contra a arrogância dos ignorantes, contra a irracionalidade e contra a estupidez.”
“Diante dessa frustração, o ateu nunca deve abandonar sua racionalidade, dando destaque aos seus valores éticos.”
“O melhor que podemos fazer é nos apresentar como exemplos de ética, tolerância, simpatia, alegria de viver e de pensamento crítico.”
PARA LA TORRE, NÃO SE PODE DISSOCIAR A CIÊNCIA DO ATEÍSMO |
Com informação e ilustração do site Ciencia Del Sur.
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