Nivaldo Gonzaga e o seu filho Gabriel tratam clientes como se fossem fiéis de uma igreja |
O Ministério Público de São Paulo moveu ação civil pública no valor de R$ 1 bilhão contra a corretora.
Nivaldo é evangélico, assim como o seu filho Gabriel Barbosa, que ajuda o pai na administração da corretora, a antiga Zero10 Club.
Eles se comunicam com seus clientes como se fossem pastores, porque parte dos 45 mil pessoas que investiram na corretora é evangélica, que vinha sendo o seu público alvo, com promessa de ganho de até 15% ao mês.
Gilmara Carcetti dos Santos (foto), por exemplo, disse que só decidiu investir R$ 131 mil de economia de sua família depois que uma corretora falou que a GenBit era de evangélicos.
“Como sou evangélica, achei que isso seria um tipo de ‘selo de qualidade’. Hoje vejo que só usaram a religião para enganar a mim e aos outros.”
Do total que investiu, ela só obteve R$ 40 mil e a última vez que conseguiu algum dinheiro foi há cerca de seis meses. Ela precisa comprar remédios porque sofre de uma doença complicada.
Mais de 200 investidores estão acionando a corretora.
Controlada pelo Grupo Tree Part e pela Gensa Serviços Digitais, a Genbit está tendo dificuldade de pagar seus investidores desde setembro de 2019.
Gonzaga não explica o que de fato está ocorrendo com a administração de sua empresa.
Ele tem alegado apenas que o mercado de bitcoin tem flutuado bastante, mas há investidores que se sentem vítimas de um golpe do tipo pirâmide.
A “solução abençoada”, segundo o áudio, seria a criação de uma nova criptomoeda, a TPK (Treep Token), da própria corretora.
O plano é que estabelecimentos comprem maquinhas — ao custo de R$ 26.500 cada uma — para operar com a nova moeda virtual.
O mercado não acredita em tal “solução abençoada”, e investidores suspeitam que a TPK possa ser um golpe dentro de outro.
Em dezembro de 2019, a Justiça de São Paulo determinou o arresto de ativos da Genbit, para a devolução de R$ 4.000 a um investidor.
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) investiga Genbit desde 2019 por causa de “ilícitos graves”.
No áudio, Nivaldo Gonzaga queixa-se de ameaça de morte e pede aos “interessados em continuar” do lado dele que tenham fé, mesmo que estejam 'sangrando', como os pastores costumam dizer em uma alusão a Cristo.
'Usaram a religião para me enganar'' |
Gilmara Carcetti dos Santos (foto), por exemplo, disse que só decidiu investir R$ 131 mil de economia de sua família depois que uma corretora falou que a GenBit era de evangélicos.
“Como sou evangélica, achei que isso seria um tipo de ‘selo de qualidade’. Hoje vejo que só usaram a religião para enganar a mim e aos outros.”
Do total que investiu, ela só obteve R$ 40 mil e a última vez que conseguiu algum dinheiro foi há cerca de seis meses. Ela precisa comprar remédios porque sofre de uma doença complicada.
Mais de 200 investidores estão acionando a corretora.
Controlada pelo Grupo Tree Part e pela Gensa Serviços Digitais, a Genbit está tendo dificuldade de pagar seus investidores desde setembro de 2019.
Gonzaga não explica o que de fato está ocorrendo com a administração de sua empresa.
Ele tem alegado apenas que o mercado de bitcoin tem flutuado bastante, mas há investidores que se sentem vítimas de um golpe do tipo pirâmide.
A “solução abençoada”, segundo o áudio, seria a criação de uma nova criptomoeda, a TPK (Treep Token), da própria corretora.
O plano é que estabelecimentos comprem maquinhas — ao custo de R$ 26.500 cada uma — para operar com a nova moeda virtual.
O mercado não acredita em tal “solução abençoada”, e investidores suspeitam que a TPK possa ser um golpe dentro de outro.
Em dezembro de 2019, a Justiça de São Paulo determinou o arresto de ativos da Genbit, para a devolução de R$ 4.000 a um investidor.
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) investiga Genbit desde 2019 por causa de “ilícitos graves”.
No áudio, Nivaldo Gonzaga queixa-se de ameaça de morte e pede aos “interessados em continuar” do lado dele que tenham fé, mesmo que estejam 'sangrando', como os pastores costumam dizer em uma alusão a Cristo.
O problema é que fé não paga dívida e não é moeda aceita pelas farmácias, embora uns poucos fiquem milionários com a crença alheia.
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