Pular para o conteúdo principal

Caritas mandou padre cuidar de crianças africanas sabendo que era pedófilo

Quando mandou o padre Luk Delft para cuidar de crianças da República Centro-Africana, a Caritas Internacional, uma organização de caridade católica, sabia que ele tinha abusado de jovens em um internato na Bélgica.

E o padre Delft, no país africano, continuou abusando de crianças de famílias carentes, o que qualquer pessoa poderia prever ou desconfiar, principalmente mesmo salesianos, sacerdotes da ordem Caritas.

A verdade é que os salesianos encobriram os abusos de Delft, deslocando-o de um posto para outro e enviando-o para trabalhar em alguns dos lugares mais carentes do mundo.

A ordem Salesianos de Dom Bosco foi criado com o objetivo de proteger as crianças, o que serve, entre tantos, de exemplo da decadência moral da Igreja Católica.

A carreira do padre belga pedófilo e o acobertamento dos salesianos tiveram um fim dramático e midiático: diante de duas câmaras focadas em Delft, uma repórter da CNN perguntou ao sacerdote  sobre os seus casos antigos e os mais recentes de abuso de crianças.

O predador ficou paralisado, dizendo "não", "não", querendo acreditar que aquilo não era real, que se tratava da exposição de seus mais sórdidos instintos em um pesadelo.

Mas Delft acabou dando conta de que tudo ocorria no plano da realidade quando a repórter falou um nome de um garoto que acusa o sacerdote de repetidos abusos.

O nome é Alban Alain, hoje com 17 anos e que começou a sofrer abuso do padre quando tinha 13.

De família católica, Alban permanece traumatizado, como ainda estivesse nas garras de Delft, que tem 50 anos.

"Quando penso nisso, não é bom para mim", disse Alban. “Isso me deixa muito estressado, mesmo quando estou com meus amigos. Eu frequentemente choro.

Onono Alain, pai do jovem, disse: "O que ele fez com meu filho não é normal".

Alban e Delft se conheceram há quatro anos em um campo de deslocados internos em Kaga-Bandoro, CAR.

A padre seduziu o jovem com dinheiro e compra de roupas.

"Ele [o padre] estava sempre com o meu filho", disse Onono.

"Quando chegava em casa, Alban tinha algum dinheiro  como 2.000 ou 3.000 CFA (francos da África Central  entre US$ 3 e US$ 5)."

Em uma ocasião, Alban estava com o equivalente a US$ 17. Foi a maior quantia que o padre lhe deu.

Luk Delf se sentia tão protegido pela Caritas, que em 2019 ele recebeu o sacramento no Vaticano durante uma missa com a presença do papa Francisco, que tem feito pregações quase diárias contra os pedófilos que estão minando os alicerces da Igreja.

Em 2001, Delft já tinha abusado de um menino de 12 anos e outro de 13, no internato salesiano Don Bosco Sint-Denijs-Westrem, em Ghent, Bélgica.

Durante a madrugada, ele invadia os dormitórios da instituição e fazia sexo oral em jovens, escolhia os mais fragilizados familiar e emocionalmente.

Os garotos reclamaram à direção do internato, que expulsou dali o padre abusador.

Os salesianos convenceram os pais dos garotos a não registrarem uma queixa em órgãos oficiais. E a ordem católica mandou Luk Delf para países africanos, de modo que ele continuasse com mais segurança a estuprar garotos.



Com informação da CNN e de outras fontes.



Igreja Católica do Brasil tem menos pedófilos do que outras?

Padre diz que a Igreja ainda não entendeu a seriedade dos abusos sexuais

Sucessão de abusos mostra que a Igreja Católica está moralmente falida

Igreja Católica vai acabar se não der reviravolta em cinco anos, diz padre

Abuso em coral alemão desmente narrativa defendida por Bento 16




Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

Vicente e Soraya falam do peso que é ter o nome Abdelmassih

Limpem a boca para falar do Drauzio Varella, cristãos hipócritas!

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Prefeito de São Paulo veta a lei que criou o Dia do Orgulho Heterossexual

Kassab inicialmente disse que lei não era homofóbica

Físico afirma que cientistas só podem pensar na existência de Deus como hipótese

Em vídeo, Malafaia pede voto para Serra e critica Universal e Lula

Malafaia disse que Lula está fazendo papel de "cabo eleitoral ridículo" A seis dias das eleições, o pastor Silas Malafaia (foto), da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, gravou um vídeo de 8 minutos [ver abaixo] pedindo votos para o candidato à prefeitura de São Paulo José Serra (PSDB) e criticou a Igreja Universal e o ex-presidente José Inácio Lula da Silva. Malafaia começou criticando o preconceito que, segundo ele, existe contra pastor que emite opinião sobre política, o mesmo não ocorrendo com outros cidadãos, como operários, sindicalistas, médicos e filósofos. O que não pode, afirmou, é a Igreja, como instituição, se posicionar politicamente. “A Igreja é de Jesus.” Ele falou que tinha de se manifestar agora porque quem for para o segundo turno, se José Serra ou se Fernando Haddad, é quase certeza que será eleito, porque Celso Russomanno está caindo nas pesquisas por causa do apoio que tem recebido da Igreja Universal. Afirmou que apoia Serra na expectativa de...

Deputado gay é ameaçado de morte no Twitter por supostos evangélicos

Resposta do deputado Jean Wyllys O militante gay e deputado Jean Wyllys (PSOL) recebeu hoje (18) pelo Twitter três ameaças de morte de supostos evangélicos. Diz uma delas: "É por ofender a bondade de Deus que você deve morrer". Outra: "Cuidado ao sair de casa, você pode não voltar". A terceira: “"A morte chega, você não tarda por esperar".  O deputado acredita que as ameaças tenham partido de fanáticos religiosos. “Esses religiosos homofóbicos, fundamentalistas, racistas e enganadores de pobres pensam que me assustam com ameaças de morte!”, escreveu ele no Twitter. Wyllys responsabilizou os pastores por essas “pessoas doentes” porque “eles as conduzem demonizando minorias”. Informou que vai acionar as autoridades para que os autores da ameaça seja penalizados. Escreveu: "Vou recorrer à Justiça toda vez que alguém disseminar o ódio racista, misógino e homofóbico no Twitter, mesmo que seja em nome de seu deus". Defensor da união civi...

Promotor nega ter se apaixonado por Suzane, mas foi suspenso

Gonçalves, hoje com 45 anos, e Suzane quando foi presa, 23 No dia 15 de janeiro de 2007, o promotor Eliseu José Berardo Gonçalves (foto), 45, em seu gabinete no Ministério Público em Ribeirão Preto e ao som de músicas românticas de João Gilberto, disse a Suzane Louise Freifrau von Richthofen (foto), 27, estar apaixonado por ela. Essa é a versão dela. Condenada a 38 anos de prisão pela morte de seus pais em outubro de 2002, a moça foi levada até lá para relatar supostas ameaças de detentas do presídio da cidade. Depois daquele encontro com o promotor, ela contou para uma juíza ter sido cortejadar.  Gonçalves, que é casado, negou com veemência: “Não me apaixonei por ela”. Aparentemente, Gonçalves não conseguiu convencer sequer o Ministério Público, porque foi suspenso 22 dias de suas atividades por “conduta inadequada” e por também por ter dispensado uma testemunha importante em outro caso. Ele não receberá o salário correspondente a esse período. O Fantástico de ontem apre...

Cinco deuses filhos de virgens morreram e ressuscitam. E nenhum deles é Jesus

Orkut tem viciados em profiles de gente morta

Uma das comunidades do Orkut que mais desperta interesse é a PGM ( Profile de Gente Morta). Neste momento em que escrevo, ela está com mais de 49 mil participantes e uma infinidade de tópicos. Cada tópico contém o endereço do profile (perfil) no Orkut de uma pessoa morta e, se possível, o motivo da morte. Apesar do elevado número de participantes, os mais ativos não passam de uma centena, como, aliás, ocorre com a maior parte das grandes comunidades do Orkut. Há uma turma que abastece a PGM de informações a partir de notícias do jornal. E há quem registre na comunidade a morte de parentes, amigos e conhecidos. Exemplo de um tópico: "[de] Giovanna † Moisés † Assassinato Ano passado fizemos faculdade juntos, e hoje ao ler o jornal descubri (sic) que ele foi assassinado pois tentou reagir ao assalto na loja em que era gerente. Tinha 22 anos...” Seguem os endereços do profile do Moisés e da namorada dele. Quando o tópico não tem o motivo da morte, há sempre alguém que ...