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Cientistas injetam célula-tronco humano em macaco para criar órgãos

Experimento foi interrompido
antes que o embrião ficasse

 'maduro' o suficiente para
que houvesse nascimento

da agências

Cientistas espanhóis anunciaram no dia 3 de agosto de 2019 a criação do primeiro híbrido humano-macaco do mundo, em um laboratório da China.

Os pesquisadores dizem que criar o híbrido foi um passo importante. E prometem continuar suas experiências usando primatas, para desenvolver órgãos destinados a transplantes,.

A equipe revelou que foram injetadas células tronco humanas — que são capazes de criar qualquer tipo de tecido — em um embrião de macaco. O experimento foi interrompido antes que o embrião tivesse idade suficiente para nascer.

Mas os cientistas — que realizam o experimento na China para contornar a proibição de tais procedimentos na Espanha — disseram que um híbrido entre humanos e macacos poderia ter nascido. 

O embrião foi modificado geneticamente para desativar genes que controlam o crescimento de órgãos.

Preocupações éticas foram levantadas durante a experiência, em parte devido ao receio de que células-tronco humanas pudessem migrar para o cérebro. 

Angel Raya, do Centro de Medicina Regenerativa de Barcelona, disse que experimentos em organismos com células de duas espécies enfrentam “barreiras éticas”.

“O que acontece se as células-tronco escaparem e formarem neurônios humanos no cérebro do animal? Teria consciência? E o que acontece se essas células-tronco se transformarem em espermatozoides?”, disse ela.

Mas Estrella Núñez, da Murcia Catholic University (UCAM) e colaboradora do projeto, disse que mecanismos foram implantados para que as células humanas se autodestruam caso migrem para o cérebro.

“Os resultados são muito promissores. O objetivo final seria criar um órgão humano que pudesse ser transplantado, mas o caminho em si é quase mais interessante para os cientistas de hoje”, diz Núñez. “Eu estou essencialmente ciente de que não verei isso acontecer (o desenvolvimento de órgãos humanos em animais), mas para chegar a tal ponto, é necessário passar por este”.




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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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