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Prisão de João de Deus leva pousadas de Abadiânia a demitirem funcionários

da Agência Brasil
Dependente do turismo religioso, a pequena cidade de Abadiânia (GO) sente o impacto econômico das denúncias contra o médium João de Deus.

O prefeito José Aparecido Alves Diniz (PSD) informou que pelo menos 150 funcionários de pousadas e hotéis foram demitidos nos últimos dias.

“Ainda não temos um balanço oficial porque essas demissões não são informadas à prefeitura, mas, informalmente, soubemos que já houve algo em torno de 150 demissões”, disse.

Desde que as acusações contra o médium começaram a vir a público, centenas de mulheres de todo o país procuraram as autoridades para denunciar João de Deus pela prática de crimes sexuais. 

 A última vez que curandeiro esteve no centro espírita Casa Dom Inácio de Loyola, antes de ser preso dia 16 de dezembro de 2018, ele ficou apenas dez minutos.

A partir daí, o movimento despencou no comércio, principalmente nos estabelecimentos ao longo da avenida onde funciona o centro espírita em que, desde 1976, João de Deus oferece consultas, aconselhamento e cirurgias espirituais, além de vender produtos que ele próprio prescreve a seus seguidores.





Segundo funcionários da Casa Dom Inácio, entre 3 mil e 5 mil pessoas eram atendidas semanalmente. Aproximadamente 25% desses frequentadores vinha do exterior.

De acordo com o prefeito, o centro espírita emprega 40 pessoas e gera aproximadamente 1,2 mil postos de trabalho no município.

O prefeito está buscando ajuda nos governos federal e estadual. Já esteve no Ministério das Cidades, em Brasília. 

“Vamos atrás de alternativas. Temos que levar indústrias e outras atividades que gerem emprego para o município”, disse Diniz. 

Para o prefeito, a cidade a meio caminho entre Brasília e Goiânia tem potencial para atrair atividades industriais e turísticos como a proximidade com o Lago Corumbá. 

“É um sonho nosso investir e aproveitar a infraestrutura turística já existente.”

Há 69 pousadas e hotéis regularizadas na cidade, mas o total de estabelecimentos pode chegar a 90, considerando as residências transformadas em pensões.

Com foto de divulgação.




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MP investiga denúncia de que João de Deus cobrava mensalidade de pousadas

Eu, Zahira Lieneke, 34, sofri abuso de João de Deus

Sou do Paraná, tenho 40 anos e fui vítima de abuso de João de Deus




Sou de São Paulo, tenho 36 anos e sofri abuso de João de Deus


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