O homem vive menos e apresenta maior tendência é para o Parkinson
JÚLIA GRACIOLI
JÚLIA GRACIOLI
jornalista
Jornal da USP
Quanto mais velho você é, maior a propensão de desenvolver demência. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, as mulheres estão mais sujeitas a desenvolver a doença, pois vivem mais.
Segundo dados da OMS, divulgados em 2016, no mundo a expectativa de vida dos homens é de 69,1 anos; já as mulheres vivem, em média, 73,8 anos.
O professor Vitor Tumas, do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, explica que tanto o Alzheimer como o Parkinson estão associados ao envelhecimento.
Quanto mais velho você é, maior a propensão de desenvolver demência. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, as mulheres estão mais sujeitas a desenvolver a doença, pois vivem mais.
Segundo dados da OMS, divulgados em 2016, no mundo a expectativa de vida dos homens é de 69,1 anos; já as mulheres vivem, em média, 73,8 anos.
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| Hormônios femininos podem contribuir para o surgimento do Alzheimer |
No Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres vivem, em média, 79,1 anos, quase sete anos a mais que os homens, que vivem 71,9 anos.
O professor Vitor Tumas, do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, explica que tanto o Alzheimer como o Parkinson estão associados ao envelhecimento.
“O homem tem predisposição para desenvolver o Parkinson. Já a mulher tem mais chance de desenvolver o Alzheimer, pois existem vários fatores de risco que podem fazer parte desse processo, como, por exemplo, os hormônios femininos, que, de alguma forma, podem interferir no sistema nervoso, e outros fatores como a genética e fatores ambientais que também interferem.”
O professor lembra que não tem como prevenir o envelhecimento. “Não existe ainda algo que possamos fazer para prevenir a demência, mas existem fatores protetivos, como “cuidar da saúde, fazer atividade física e promover o desenvolvimento intelectual, social e cultural”.
Tumas diz ainda que a reserva cognitiva do indivíduo, que é a capacidade intelectual adquirida durante a vida, também pode ser uma fonte protetiva. “O indivíduo que tem menor reserva cognitiva tem maior chance de ter demência.”
O professor lembra que não tem como prevenir o envelhecimento. “Não existe ainda algo que possamos fazer para prevenir a demência, mas existem fatores protetivos, como “cuidar da saúde, fazer atividade física e promover o desenvolvimento intelectual, social e cultural”.
Tumas diz ainda que a reserva cognitiva do indivíduo, que é a capacidade intelectual adquirida durante a vida, também pode ser uma fonte protetiva. “O indivíduo que tem menor reserva cognitiva tem maior chance de ter demência.”
> Com informação da Organização Mundial da Saúde e de outras fontes.
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