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Religião eleva risco de suicídio de deprimidos, apura estudo


Resultado surpreendeu
pesquisadores

A religião é um fator que eleva o risco de suicídio de pessoas que sofrem de depressão. O risco é proporcional à importância que o doente dá à religião em sua vida.

Essas foram as conclusões as quais chegou um estudo feito por pesquisadores do Instituto Psiquiátrico de Nova York (EUA).

As conclusões surpreenderam os próprios pesquisadores, porque a expectativa inicial deles era de que a religião ajudasse os deprimidos a combater as tentações suicidas.


Há vários estudos que apontam a religião como fator positivo aos suicidas em potencial, mas a maioria deles não avaliou “amostras” clínicas — ou seja, pessoas que sofrem de transtornos mentais.

É por isso que o levantamento feito pelo pessoal do instituto daquele Estado americano revela dados novos e surpreendentes.

Na avaliação dos pesquisadores, os deprimidos religiosos unipolares e bipolares estão mais expostos à ideia de se matarem porque se sentem abandonados por Deus.

Eles são compelidos ao “enfrentamento religioso negativo”, que consiste atribuir a Deus a responsabilidade por suas dificuldades.

Assim, segundo o estudo, há uma relação causal direta entre religiosidade e comportamento suicida, porque os deprimidos, desesperados para se livrar de conflitos, decidem “lutar contra Deus”.


“A depressão pode moldar a experiência de uma pessoa com a religião”, diz o estudo, que foi publicado pelo Journal of Nervous & Mental Disease.

Os pesquisadores obtiveram os dados primários do estudo de entrevista feita com 321 adultos (homens e mulheres) de diversas religiões que estavam internados ou em tratamento ambulatorial com o diagnóstico de transtorno depressivo ou bipolar.

Os pacientes responderam a perguntas como “O quanto a religião é importante para a sua vida?” e “Quantas vezes no mês você frequenta um culto ou uma missa?”.

O estudo termina com uma recomendação: os psiquiatras devem levar mais em conta o envolvimento de deprimidos com a religião.

Com informação do Journal of Nervous & Mental Disease.




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