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Anuário confirma que catolicismo não acompanha aumento da população mundial


Com exceção da
África, Igreja Católica
 está em declínio
nos continentes

O número de católicos subiu na África de 185 milhões em 2010 para 228 milhões em 2016, apresentando, portanto, o avanço de 23,2%.

A informação é do Anuário Pontifício 2018 e do Annuarium statisticum Ecclesiae 2016, agora divulgado (com atraso) pelo Vaticano.

Por esses dados oficiais da Igreja Católica, o país africano com o maior número de católicos é a República Democrática do Congo, com 44 milhões.

Em segundo lugar está a Nigéria, com 28 milhões, vindo na sequência Uganda, Tanzânia e Quênia.

O tom dos documentos oficiais da Igreja Católica é otimista, o que não é confirmado pelos dados.

No mundo, os católicos batizados subiram de 1,285 milhão em 2015 para 1,299 milhões em 2016, com aumento de 1,1%.

Trata-se de um crescimento abaixo do aumento da população do período, o que significa que o catolicismo continua em queda.


Do total dos batizados, 48,6% se encontram no continente americano.

Destes, 57,5% estão na América do Sul (27,5% no Brasil), 14,1% na América do Norte e 28,4% na América Central.

Na América do Sul, o maior número proporcional de católicos está na Argentina, Colômbia e Paraguai, cuja população são fiéis da Igreja Católica em 90% ou mais.

Na Europa estão 22% dos católicos e é onde a religião se encontra estagnada e em queda em alguns países.

No período 2010-2016, o número de fiéis europeus cresceu apenas 0,2%.

Na Ásia, houve aumento de 11% no período.

Nesse continente, que representam 60% da população mundial, destacam-se Filipinas, com 85 milhões de católicos em 2016, e Índia (22 milhões).

Em números absolutos, o Brasil é onde há mais católicos, ainda.

Com informação do Vaticano.


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