O bispo Pedro Carlos Cipollini, de Santo André, lamentou que, em junho, não se pode mais falar dos santos que estão da origem das festas que se realizam nesse mês.
| Com medo dos 'inimigos', bispo tergiversa |
O bispo sabe que não é isso o que está ocorrendo, porque, na história recente, nunca se falou de Deus na sociedade como agora, inclusive no âmbito governamental.
Só que esse deus é o evangélico (leia-se pentecostal), não o católico. Daí o chororó de Cipollini.
De fato, os santos são lembrados cada vez menos por ocasião das festas juninas, e por um motivo muito simples: para não afastar o público crescente de evangélicos.
Num país onde se desrespeita a todo o instante o Estado laico, que é o não envolvimento das instâncias de governo com atividades religiosas, dizer que há laicismo é tergiversação de quem quer desviar de assunto importante.
Fica a impressão de que Cipollini gostaria de criticar os excessos dos evangélicos em seu avanço sobre a sociedade, mas ele não tem coragem, como, aliás. a CNBB, da qual o bispo é um dos porta-vozes.
Desse jeito, a Igreja Católica no Brasil vai virar uma seita antes das expectativas.
Com foto meramente ilustrativa,
Envio de correção.
No Brasil, evangélicos vão superar católicos em 2028