da Radio Sweden
Nunca antes a Igreja da Suécia perdeu tantos membros em um ano civil. Quase 86 mil escolheram sair em 2016, segundo reportagem da agência noticiosa TT.
Jackelén confirma que só em 2016 perda foi de 85.848 fiéis |
“É profundamente preocupante”, diz a bispa Antje Jackelén (foto).
Mesmo a queda sendo preocupante, ela não é surpresa, segundo a líder luterana.
“É um padrão que vemos também em relação a outras organizações da sociedade, tais como organizações ambientalistas e partidos políticos. Até mesmo igrejas irmãs nórdicas perderam, nesse ano, mais do que o normal”, afirma.
A ira pública que se seguiu às reportagens de que certas paróquias haviam feito viagens luxuosas ao exterior usando o dinheiro dos membros é considerada uma das razões por trás da diminuição recorde de membresia.
Em 2016, 7.553 pessoas assumiram a membresia, o que representa uma diminuição na comparação com o ano anterior.
Em 2000, quando a igreja sueca se separou do Estado, 82,9% da população do país fazia parte dela. Este número hoje caiu para 63%. Espera-se que a tendência continue.
Estima-se que apenas cerca de 45% dos suecos permanecerão membros em 2030.
A Igreja da Suécia é financiada pela taxa paga pelos fiéis, a qual antes costumava ser um imposto. Este valor é pago por cerca de 6,2 milhões de suecos.
Com tradução de Isaque Gomes Correa para IHU Online.
Envio de correção.
Grupo de discussão no WhatsApp.
Suécia abre primeiro cemitério do mundo para ateus