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Ministros do STF não podem ser indicados por aiatolá de plantão

por Wálter Maierovitch

Os evangélicos neopentecostais teriam a meta de alcançar a Presidência da República. Outra, logo depois, seria chegar ao Judiciário, mais especificamente ao Supremo Tribunal Federal.

'Aiatolá' Macedo
está de olho
no poder
No campo do exercício da cidadania, o importante é não deixar o Brasil se desviar da sua posição de estado nacional laico.

Não se substituem códigos jurídicos por coletâneas religiosas.

A liberdade religiosa é assegurada pela Constituição. Mas é absoluta a separação entre Estado e Igreja. E, no particular, o STF é o guardião da Constituição.

No STF são bem-vindos ministros de qualquer crença, ateus e agnósticos. O que não dá é colocar no STF um ministro sem independência e submisso às orientações de chefes de instituições religiosas.

Deixar ao presidente da República a escolha de um ministro do STF já passou da hora de mudar.

Ainda mais, com essa estratégia dos neopentecostais de conquistar a Presidência da República e colocar cabeças dominantes no STF.

Este texto é a reprodução de comentário na rádio CBN feito por Maierovitch, ex-desembargador no TJ-SP


Projeto da Universal é tomar o poder em 'interesse de Deus


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