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Hawking reconhece que o 'pai' do Big Bang é o padre Lemaître

Após explosão, universo está se expandindo

por Miguel Pérez Pichel
para ACI Prensa

Em uma conferência feita  no Vaticano, durante o encontro sobre “Ciência e Sustentabilidade”, organizado pela Pontifícia Academia das Ciências, Stephen W. Hawking, físico teórico e professor da Universidade de Cambridge, defendeu o legado científico do padre belga e professor de Física da Universidade Católica de Lovaina, Georges Lemaître (na foto abaixo).

Padre foi o primeiro
a conceber a ideia
do Big Bang
Para Hawking, Lemaître é “o pai do Big Bang”.

A teoria do Big Bang propõe que o universo se encontrava inicialmente em um estado de grande densidade e após uma grande explosão teria entrado em um processo de expansão e esfriamento no qual nos encontraríamos atualmente.

Tradicionalmente, considerou que o pai desta teoria é o físico e astrônomo soviético de nacionalidade estadunidense George Gamow, cujos estudos e pesquisas dão contribuições essenciais para a explicação das origens do universo e da consolidação da teoria do Big Bang.

No entanto, Hawking precisou em sua palestra que “Georges Lemaître foi o primeiro a propor um modelo no qual o universo teve um começo infinitamente denso. Assim, ele, e não George Gamow, é o "pai" do Big Bang”.

Hawking expôs diferentes conceitos e teorias relacionados à origem e natureza do universo, como as ondas gravitacionais, o multiverso ou as micro-ondas procedentes dos instantes anteriores ao Big Bang.

“A evidência científica para confirmar a ideia de que o universo estava, inicialmente, em um estado muito denso, surgiu em outubro de 1965, com a descoberta de um frágil fundo de micro-ondas em todo o espaço", disse.

"A única explicação possível para este fundo de micro-ondas é que seja radiação procedente de um universo primigênio muito denso e quente. À medida que o universo se expandia, a radiação ia se esfriando, até que ficou o frágil remanescente que podemos detectar hoje”, disse.

Hawking, que se declarou publicamente ateu, viu-se envolvido em polêmicas ao negar a existência de Deus e por argumentar que não é necessário recorrer a Deus para explicar a origem da existência.

Em declarações feitas em junho de 2015 ao jornal espanhol El Mundo, defendeu que “no passado, antes de entendermos a ciência, era lógico acreditar que Deus criou o Universo. Mas agora a ciência oferece uma explicação mais convincente”. 

“Não existe nenhum Deus. Sou ateu. A religião acredita nos milagres, mas esses não são compatíveis com a ciência.”

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