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| Bissell conclui que os apóstolos são ficção |
Procurou um mosteiro no Quirguistão onde estariam os ossos de Mateus. Bissel não encontrou sequer o mosteiro.
Ele também viajou a Itália, Grécia, Turquia, Franca e Índia, e não encontrou vestígios sequer um indícios de uma tumba de um apóstolo, nem um um só osso, uma falange de um dedinho.
Bissell fez o relato de suas viagens no livro livro Apostle: Travels Among the Tombs of the Twelve (“Apóstolo: viagens pelas tumbas dos doze”, em tradução livre). Contou que conheceu santuários e conversou com padres, peregrinos e guias.
Autor revelou que percebeu a inconsistência dos apóstolos lendo a Bíblia.
Notou que os apóstolos agem como uma espécie de guarda pretoriana de Jesus e que se manifestavam no Novo Testamento como se fossem um coro, sem se diferenciar muito uns dos outros.
Escreveu que com personalidade própria se apresentam apenas Tomé, que duvidou da ressurreição de Jesus, de Judas, o traidor, e Pedro, “a rocha” na qual seria construída da Igreja.
O autor admitiu a possibilidade da existência desses três personagens, embora não haja evidências concretas disso.
Provavelmente, escreveu, Tomé, Judas e Pedro são uma mistura de fato com ficção.
Bissell se baseiou nas cartas de Paulo para dizer que há “uma quantidade razoável de informações” sobre a existência de Tiago, mas este não foi apóstolo, e sim irmão mais velho de Jesus.
Observou que os cristãos não aceitam Tiago como irmão de Jesus, porque, nesse caso, Maria não seria mais virgem quando tive o “filho de Deus”.
O autor escreveu que o Novo Testamento é “uma obra da imaginação” que foi escrita por pessoas com a intenção de colocar uma ordem no universo.
Com informação do National Geographic e de outras fontes e foto de divulgação.
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