da RFI
Empresa de Rio Claro suspendeu as suas vendas para a região |
“Brasília nos ligou para dizer que um balde de nosso produto,que pode ser usado em explosivos, havia sido encontrado na Síria”, disse o diretor da Aldoro, Stassan Martendal, à RFI Brasil. A empresa, que exportava as substâncias para a Turquia e a Jordânia, suspendeu as vendas há seis meses.
“É impossível rastrear o que acontece com o produto ao chegar nesses países que fazem fronteira com a Síria”, afirmou Martendal.
Ele não vê maneiras legais atualmente de impedir esse comércio clandestino. Na Jordânia, o representante da empresa é a Al-Kinz River For Chemicals Indsutrial & Commercial. Na Turquia, o nome do distribuidor é a Gultas Kymia.
Treze companhias turcas participam da cadeia de abastecimento do grupo Estado Islâmico. O relatório chama a atenção para o fato de o país funcionar como “ponto de distribuição” dos componentes usados pelos extremistas. Trata-se de substâncias explosivas, contêineres, cordas, vendidas ou fabricadas na Turquia e em seguida adquiridas pelo grupo na Síria e no Iraque. Esses distribuidores turcos repassaram material produzido no Brasil, China, Índia, Holanda, Romênia e Rússia para intermediários de membros do EI no Iraque e na Síria.
Outros componentes, como detonadores, vêm principalmente da Índia e são exportados para o Líbano e a Turquia antes de irem parar nas mãos dos terroristas. Eles também utilizam controles remoto usados nas áreas de conflitos iraquianas, cujos transístores ou microprocessadores são fabricados em diferentes empresas da Suíça, Japão e Estados Unidos.
Treze companhias turcas participam da cadeia de abastecimento do grupo Estado Islâmico. O relatório chama a atenção para o fato de o país funcionar como “ponto de distribuição” dos componentes usados pelos extremistas. Trata-se de substâncias explosivas, contêineres, cordas, vendidas ou fabricadas na Turquia e em seguida adquiridas pelo grupo na Síria e no Iraque. Esses distribuidores turcos repassaram material produzido no Brasil, China, Índia, Holanda, Romênia e Rússia para intermediários de membros do EI no Iraque e na Síria.
Outros componentes, como detonadores, vêm principalmente da Índia e são exportados para o Líbano e a Turquia antes de irem parar nas mãos dos terroristas. Eles também utilizam controles remoto usados nas áreas de conflitos iraquianas, cujos transístores ou microprocessadores são fabricados em diferentes empresas da Suíça, Japão e Estados Unidos.
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