Pular para o conteúdo principal

Somente o Islã faz pessoa comum virar maníaca religiosa, afirma Sam Harris

“A violência do jihadismo não tem nada a ver com a política do Ocidente, o capitalismo global e os privilégios dos brancos”


O Islã é a única religião cujos princípios fundamentais conseguem transformar uma pessoa comum em perigoso maníaco religioso. A afirmação é do neurocientista e ateu Sam Harris.

O americano não aceita o argumento de que o Islã é uma religião de paz e que os casos de extremismo são exceções.

Para ele, as doutrinas do Islã são a origem “de toda a violência, intolerância e atraso do mundo muçulmano”.

“O tratamento desumano às mulheres, a hostilidade à liberdade de expressão e o derramamento diário entre sunitas e xiitas não têm nada a ver com a política externa dos Estados Unidos ou com a criação do Estado de Israel.”

Esse tipo de argumentação que tenta atrelar a violência islâmica à história do intervencionismo ocidental é usado por apologistas religiosos e esquerdistas retrógrados, afirmou Harris em recente entrevista.
 
Ele disse que o desejo de vingança disseminado pela ideologia jihadista é mais religioso do que qualquer outra coisa.

“Pode-se fazer uma lista de crimes e erros dos Estados Unidos, mas ainda assim isso será insuficiente para explicar a existência do Estado Islâmico.”

Harris reconhece que o Ocidente, dado sua riqueza, tem ajudado pouco os países pobres, entre os quais os muçulmanos.

“Mas isso não significa que o Ocidente seja responsável pelo culto mundial à morte do jihadismo.”

Afirmou que países da América do Sul têm queixas legítimas contra os Estados Unidos, mas nem por isso a região é produtora de homens-bomba.

“Estamos diante de pessoas [muçulmanas] em vários países que desprezam os nossos valores, como liberdade de expressão, sociedades abertas, igualdade de gênero e racionalidade científica. Tudo da nossa civilização que tem de ser preservado”, disse.

Ele citou o exemplo estudantes e profissionais (engenheiros e médicos) de países desenvolvidos, como a Grã-Bretanha, que engrossam as fileiras do Estado Islâmico.

“Isso não tem nada a ver com a política do Ocidente, o capitalismo global e os privilégios dos brancos.”

Harris afirmou que quem tenta explicar a revolta de muçulmanos com a “construção” do Oriente Médio moderno conforme os interesses ocidentais se esquece de que antes já existiam na região “a loucura religiosa islâmica e a do tribalismo”.

O neurocientista concordou que, de fato, a história do colonialismo não é bonita, mas não existem homens cristãos-bomba.

“Onde estão os cristãos paquistaneses, iraquianos, sírios, e egípcios e palestinos que explodem a si mesmos e multidões de não combatentes?”

“Eu suponho que até possa existir algum homem-bomba cristão, mas a oferta de muçulmanos para tal propósito é aparentemente inesgotável.”

Harris argumentou que esses cristãos vivem em países de cultura islâmica, falam o mesmo idioma e sofrem as mesmas privações materiais, mas não saem por aí matando.

“Eles [esses cristãos] não só sofreram o mesmo legado do colonialismo como foram expulsos de seus países e muitas vezes foram mortos pelos seus vizinhos muçulmanos e até agora não organizaram um culto de morte.”

Ele disse que se opressão bastasse para justificar atentados contra a vida dos outros, existiria há décadas entres os tibetanos terrorismo suicida contra os chineses.

“Em vez disso, os tibetanos praticam a autoimolação, por razões compreensíveis no contexto de suas crenças religiosas.”

“Se o comportamento de homens-bomba muçulmanos diz alguma coisa é a de que certas pessoas realmente acreditam no martírio. Quero deixar claro que não estou dizendo que todos os muçulmanos são jihadistas, mas todos os jihadistas são muçulmanos.”

Harris disse que o mundo tem um “terrível problema” considerando que apenas um por cento dos muçulmanos possa ser jihadista em potencial.

Nesse caso, “estaremos lidando com 16 milhões de aspirantes a mártires”.

“Mentir para nós mesmo sobre a natureza desse problema não me parece ser a melhor estratégia.”

Post mais lidos nos últimos 7 dias

Vicente e Soraya falam do peso que é ter o nome Abdelmassih

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Limpem a boca para falar do Drauzio Varella, cristãos hipócritas!

Prefeito de São Paulo veta a lei que criou o Dia do Orgulho Heterossexual

Kassab inicialmente disse que lei não era homofóbica

Deputado gay é ameaçado de morte no Twitter por supostos evangélicos

Resposta do deputado Jean Wyllys O militante gay e deputado Jean Wyllys (PSOL) recebeu hoje (18) pelo Twitter três ameaças de morte de supostos evangélicos. Diz uma delas: "É por ofender a bondade de Deus que você deve morrer". Outra: "Cuidado ao sair de casa, você pode não voltar". A terceira: “"A morte chega, você não tarda por esperar".  O deputado acredita que as ameaças tenham partido de fanáticos religiosos. “Esses religiosos homofóbicos, fundamentalistas, racistas e enganadores de pobres pensam que me assustam com ameaças de morte!”, escreveu ele no Twitter. Wyllys responsabilizou os pastores por essas “pessoas doentes” porque “eles as conduzem demonizando minorias”. Informou que vai acionar as autoridades para que os autores da ameaça seja penalizados. Escreveu: "Vou recorrer à Justiça toda vez que alguém disseminar o ódio racista, misógino e homofóbico no Twitter, mesmo que seja em nome de seu deus". Defensor da união civi...

Físico afirma que cientistas só podem pensar na existência de Deus como hipótese

Promotor nega ter se apaixonado por Suzane, mas foi suspenso

Gonçalves, hoje com 45 anos, e Suzane quando foi presa, 23 No dia 15 de janeiro de 2007, o promotor Eliseu José Berardo Gonçalves (foto), 45, em seu gabinete no Ministério Público em Ribeirão Preto e ao som de músicas românticas de João Gilberto, disse a Suzane Louise Freifrau von Richthofen (foto), 27, estar apaixonado por ela. Essa é a versão dela. Condenada a 38 anos de prisão pela morte de seus pais em outubro de 2002, a moça foi levada até lá para relatar supostas ameaças de detentas do presídio da cidade. Depois daquele encontro com o promotor, ela contou para uma juíza ter sido cortejadar.  Gonçalves, que é casado, negou com veemência: “Não me apaixonei por ela”. Aparentemente, Gonçalves não conseguiu convencer sequer o Ministério Público, porque foi suspenso 22 dias de suas atividades por “conduta inadequada” e por também por ter dispensado uma testemunha importante em outro caso. Ele não receberá o salário correspondente a esse período. O Fantástico de ontem apre...

Cinco deuses filhos de virgens morreram e ressuscitam. E nenhum deles é Jesus

Feliciano manda prender rapaz que o chamou de racista

Marcelo Pereira  foi colocado para fora pela polícia legislativa Na sessão de hoje da Comissão de Direitos Humanos e Minoria, o pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP), na foto, mandou a polícia legislativa prender um manifestante por tê-lo chamado de racista sob a alegação de ter havido calúnia. Feliciano apontou o dedo para um rapaz: “Aquele senhor de barba, chama a segurança. Ele me chamou de racista. Racismo é crime. Ele vai sair preso daqui”. Marcelo Régis Pereira, o manifestante, protestou: “Isso [a detenção] é porque sou negro. Eu sou negro”. Depois que Pereira foi retirado da sala, Feliciano disse aos manifestantes: “Podem espernear, fui eleito com o voto do povo”. O deputado não conseguiu dar prosseguimento à sessão por causa dos apitos e das palavras de ordem cos manifestantes, como “Não, não me representa, não”; “Não respeita negros, não respeita homossexuais, não respeita mulheres, não vou te respeitar não”. Jovens evangélicos manifestaram apoio ao ...

Em vídeo, Malafaia pede voto para Serra e critica Universal e Lula

Malafaia disse que Lula está fazendo papel de "cabo eleitoral ridículo" A seis dias das eleições, o pastor Silas Malafaia (foto), da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, gravou um vídeo de 8 minutos [ver abaixo] pedindo votos para o candidato à prefeitura de São Paulo José Serra (PSDB) e criticou a Igreja Universal e o ex-presidente José Inácio Lula da Silva. Malafaia começou criticando o preconceito que, segundo ele, existe contra pastor que emite opinião sobre política, o mesmo não ocorrendo com outros cidadãos, como operários, sindicalistas, médicos e filósofos. O que não pode, afirmou, é a Igreja, como instituição, se posicionar politicamente. “A Igreja é de Jesus.” Ele falou que tinha de se manifestar agora porque quem for para o segundo turno, se José Serra ou se Fernando Haddad, é quase certeza que será eleito, porque Celso Russomanno está caindo nas pesquisas por causa do apoio que tem recebido da Igreja Universal. Afirmou que apoia Serra na expectativa de...