por Maria Fernanda Guimarães
 
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França vai expulsar religiosos radicais e fechar suas mesquitas
para Paulopes
Joann Sfar, cartunista do Charlie Hebdo, causou assombro quando comentou o refrão “#Pray for Paris” (Reze por Paris), que está bombando nas mídias sociais desde as notícias dos ataques devastadores da jihad na capital francesa, na sexta-feira, 13 de novembro.
"Amigos de todo o mundo,  muito obrigado pelo #prayforparis, mas nós não precisamos de mais religião",   disse Sfar,   num cartoon (foto abaixo)  "Nossa fé vai para a música! Beijos! Vida! Champagne e  Alegria” #Parisisaboutlife    (Paris é pela vida) — pregava a mensagem do cartunista.
Sfar — que é filho de pais judeus, mas não segue nenhuma religião — tem 44 anos.
A redação do Charlie Hebdo foi o ponto central do ataque islâmico em 7 janeiro de 2015, quando muçulmanos radicais revoltaram-se contra desenhos retratando Maomé. Reproduzir a imagem do profeta do Islão é ato condenado pela sharia, a lei islâmica. . O ataque terrorista ao Charlie Hebdo resultou na morte de doze pessoas e ferimentos graves em cinco.
Embora não haja uma sura (versículo) do Alcorão que condene explicitamente as imagens, o argumento sunita moderno para a proibição seria o fato de que que a representação pictórica dos profetas pode contribuir para diminuí-los, minando sua dignidade e integridade.
Joann Sfar, cartunista do Charlie Hebdo, causou assombro quando comentou o refrão “#Pray for Paris” (Reze por Paris), que está bombando nas mídias sociais desde as notícias dos ataques devastadores da jihad na capital francesa, na sexta-feira, 13 de novembro.
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| Capa do jornal contrasta o ódio com culto à vida  | 
Sfar — que é filho de pais judeus, mas não segue nenhuma religião — tem 44 anos.
A redação do Charlie Hebdo foi o ponto central do ataque islâmico em 7 janeiro de 2015, quando muçulmanos radicais revoltaram-se contra desenhos retratando Maomé. Reproduzir a imagem do profeta do Islão é ato condenado pela sharia, a lei islâmica. . O ataque terrorista ao Charlie Hebdo resultou na morte de doze pessoas e ferimentos graves em cinco.
Embora não haja uma sura (versículo) do Alcorão que condene explicitamente as imagens, o argumento sunita moderno para a proibição seria o fato de que que a representação pictórica dos profetas pode contribuir para diminuí-los, minando sua dignidade e integridade.
Além disso, o que se teme mesmo é a imagem poder ser usada para transformar em piada qualquer  personagem de religiões abraâmicas  (incluindo Moisés ou Jesus). Exatamente o que faz o Charlie Hebdo ou qualquer outra publicação que realmente defenda a livre expressão. 
Apesar de o Charlie Hebdo (justamente hebdo, um semanário), não ter ido às bancas após o massacre da sexta-feira 13, o site especializado francês site GQMagazine adianta que a capa (ver acima) é uma provocação direta e desassombrada aos terroristas.
Apesar de o Charlie Hebdo (justamente hebdo, um semanário), não ter ido às bancas após o massacre da sexta-feira 13, o site especializado francês site GQMagazine adianta que a capa (ver acima) é uma provocação direta e desassombrada aos terroristas.
De acordo com o site,  a capa de fundo vermelho-sangue mostra um  homem, com o corpo perfurado de balas,  segurando  uma garrafa de champanhe numa das mãos e uma taça na outra. De cada furo de bala, ao invés de sangue sai champanhe. A chamada de capa é: Ils ont les armes. On les emmerde. On a le champagne. Numa tradução livre: “Eles têm as armas. Eles que se  esmerdeiem.  Temos o champanhe.”
Com informações de Time, People e GQMagazine.
| 'Nossa fé vai para alegria' | 
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