Pular para o conteúdo principal

Menino muçulmano do relógio é uma farsa, afirma Dawkins

Ahmed fez piada
temerária na 

escola, diz biólogo 
O garoto muçulmano Ahmed Mohamed (foto) ficou famoso porque foi suspenso três dias de sua escola em Irving (Texas, EUA) por ter mostrado a professora um relógio eletrônico que ele supostamente montara com circuitos velhos. A professora de inglês suspeitou que a engenhoca fosse uma bomba e alertou a diretoria da escola, que chamou a polícia. Mohamed foi submetido a um depoimento de uma hora e meia. Ele foi levado algemado para a delegacia.

O garoto ficou famoso. Em desagravo, ele foi recebido na Casa Branca, Facebook e Google, além de ser elogiado por personalidades por seu senso científico. A imprensa tratou o episódio como um caso de islamofobia.

Inicialmente, no Twiiter, o biólogo britânico e militante ateu Richard Dawkins se colocou do lado do garoto, mas agora é um dos poucos — talvez o único— a afirmar que o caso é uma farsa. E isso não tem nada a ver com o fato de o garoto ser muçulmano, disse.

Em uma entrevista ao site Salon, afirmou: “Ele é um garoto de 14 anos que fingiu ter feito um relógio que não fez. Então ele é um enganador”.

Para Dawkins, “há outros meninos com a mesma idade que realmente fazem coisas como relógios, que realmente são criativos, e eles não recebem convite para a Casa Branca”.

O biólogo afirmou que Mohamed quis fazer uma piada de mau gosto ao levar para a escola um relógio com fios para fora, para dar impressão de ser uma bomba.

Ele disse que, assim como nos aeroportos, a política de segurança nas escolas dos Estados Unidos é tolerância zero, sem exceção para brincadeiras de estudantes.

A escola é sensível a esse tipo de coisa porque tem sido palco de muitos atos de terrorismo, disse.

Argumentou que a polícia prenderia qualquer um que entrasse em um aeroporto com uma caixa de relógio com os fios da bateria à mostra.

O pai de Ahmed Mohamed tirou-o da escola de Irving, e o garoto recebeu oferta de bolsa de estudos de escolas dos Estados Unidos e de outros países.

A família de Mohamed decidiu aceitar a oferta de uma fundação para o desenvolvimento da educação e ciência do Qatar.

Com informação das agências e foto de divulgação.





Bill Gates recomenda leitura de livro de Richard Dawkins

Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Morre o americano Daniel C. Dennett, filósofo e referência contemporânea do ateísmo

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Entre os 10 autores mais influentes de posts da extrema-direita, 8 são evangélicos

Ignorância, fé religiosa e "ciência" cristã se voltam contra o conhecimento

Vídeo mostra adolescente 'endemoninhado' no chão. É um culto em escola pública de Caxias

Malafaia divulga mensagem homofóbica em outdoors do Rio

Oriente Médio não precisa de mais Deus. Precisa de mais ateus

Cartunista Laerte anuncia que agora não é homem nem mulher

Ateu, Chico Anysio teve de enfrentar a ira de crentes