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Filósofo compara modismos alimentares com religiões

Autor equipara
seguidores de dietas
a fanáticos religiosos
“Se uma pessoa acredita que sua fé faz bem e proporciona uma vida melhor, é positivo convencer os outros a se juntarem a ela. Mas é triste ver o mesmo entusiasmo religioso aplicado à alimentação.”

Essa afirmação é de Alan Levinovitz (na foto abaixo), professor de religião e filosofia na Universidade James Madison, em Harrisonburg, Virgínia (EUA). Ela dá uma ideia da argumentação contundente desse americano que coloca os propagadores de dietas, como o vegetarianismo e o crudivorismo, no mesmo patamar dos fanáticos religiosos.

Em defesa do seu ponto de vista, Levinovitz não se acanha em ir contra a corrente.

Em entrevista à Veja, Levinovitz disse, por exemplo, ter ficado chocado ao saber que no Brasil também se acredita que os alimentos orgânicos são mais saudáveis do que os outros.

“Dizer que alimentos orgânicos ajudam a prevenir câncer é um mantra religioso”, afirmou.

“Essa afirmação remonta à ideia de que, em passado distante, quando tudo era natural, todo mundo era mais saudável. Mas isso não é verdade [porque] a separação entre alimentos “orgânicos” e “não orgânicos” não é uma distinção científica.”

Levinovitz compreende as pessoas que não comem carne para poupar os animais de sofrimento. Mas para ele não faz sentido que essa carne possa ser prejudicial ao organismo humano, como acreditam vegetarianos e parte dos religiosos.

Alan Levinovitz
Alan fala sobre o
mantra da dieta
“O mito de que se algo é feito de uma maneira imoral deve ter consequências ruins para o corpo é muito forte”, disse. “Os argumentos usados por vegetarianos vão nessa linha.”

“O fato de os animais serem mortos para se tornarem alimento não quer dizer que eles farão mal ao organismo. Maldade moral não se converte em prejuízo à saúde.”

Levinovitz é autor do livro “A Mentira do Glúten”, que está sendo lançado no Brasil.

Ele afirmou na entrevista que, de fato, há pessoas que não podem se alimentar de produtos com glúten, porque elas são celíacas.

Essas pessoas, disse, representam apenas 1% da população, e, no entanto, um terço dos americanos evita a ingestão dessa substância.

“Em vez de usarem informações com base científica ao tomar suas decisões à mesa, [esses americanos] agem como fiéis religiosos.”

Com informação de Veja.





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