Católicos fazem a campanha 'Não toque na minha igreja' |
Um dos líderes muçulmanos na França, Dalil Boubakeur, admitiu em uma entrevista que lhe agrada a proposta de as igrejas católicas vazias ou abandonadas por falta de fiéis serem utilizadas como espaço para culto islâmico.
Boubakeur reconheceu que a questão é controversa, mas não para ele porque, afinal, disse, muçulmanos e católicos têm o mesmo Deus e os seus ritos são vizinhos e fraternais. “Muçulmanos e cristão podem coexistir [no mesmo espaço de oração]”.
Em toda a França, há dezenas de igrejas católicas abandonadas em consequência do fortalecimento no país do secularismo. Sem fiéis para pagar o dízimo, bispos e padres não têm recursos para a manutenção das igrejas. Algumas delas, inclusive, estão à venda.
Ao mesmo tempo, por causa principalmente da imigração, tem aumentado o número de muçulmanos na França, havendo escassez de espaço para as orações diárias deles nas maiores cidades. O governo proibiu que os muçulmanos orassem nas ruas.
Houve uma forte reação de católicos à proposta endossada por Boubakeur. A petição online “Não toque na minha igreja” (Touche pas à Mon Eglise) obteve mais de 25 mil assinaturas.
Pesquisa da revista conservadora Valeurs Actuelles apurou que 67% dos franceses são contra a proposta. A rejeição chega 72% entre os católicos.
O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, que está em campanha para as eleições de 2017, aderiu à campanha. O combate ao radicalismo islâmico faz parte de sua plataforma eleitoral.
Diante da repercussão, Boubakeur afirmou ter sido mal interpretado, porque ele apenas falou sobre uma possibilidade levantada por um jornalista.
Com informação das agências e fotos de divulgação.
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Por falta de fiéis, acelera-se na França venda de igrejas católicas
Boubakeur reconheceu que a questão é controversa, mas não para ele porque, afinal, disse, muçulmanos e católicos têm o mesmo Deus e os seus ritos são vizinhos e fraternais. “Muçulmanos e cristão podem coexistir [no mesmo espaço de oração]”.
Em toda a França, há dezenas de igrejas católicas abandonadas em consequência do fortalecimento no país do secularismo. Sem fiéis para pagar o dízimo, bispos e padres não têm recursos para a manutenção das igrejas. Algumas delas, inclusive, estão à venda.
Ao mesmo tempo, por causa principalmente da imigração, tem aumentado o número de muçulmanos na França, havendo escassez de espaço para as orações diárias deles nas maiores cidades. O governo proibiu que os muçulmanos orassem nas ruas.
Houve uma forte reação de católicos à proposta endossada por Boubakeur. A petição online “Não toque na minha igreja” (Touche pas à Mon Eglise) obteve mais de 25 mil assinaturas.
Igrejas abandonadas estão virando ruínas |
O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, que está em campanha para as eleições de 2017, aderiu à campanha. O combate ao radicalismo islâmico faz parte de sua plataforma eleitoral.
Diante da repercussão, Boubakeur afirmou ter sido mal interpretado, porque ele apenas falou sobre uma possibilidade levantada por um jornalista.
Com informação das agências e fotos de divulgação.
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Por falta de fiéis, acelera-se na França venda de igrejas católicas
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