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Pastor batista critica discurso de ódio de lideranças evangélicas

Kivitz chamou os
extremistas de gente
'mal resolvida'
O discurso bélico de “nós contra eles” adotado por pastores e deputados evangélicos tem servido para que “gente doente, ignorante, mal esclarecida e mal resolvida dê vazão ao seus impulsos de violência e de rejeição ao próximo”.

A afirmação é do pastor batista Ed René Kivitz (foto), 51. Em uma entrevista à BBC Brasil, ele disse estar preocupado com a atuação de lideranças evangélicas extremistas que têm estimulado a intolerância.

“Não é possível que um líder religioso, em sã consciência, esteja incitando o ódio, isso é um tiro no pé”, afirmou.

Ele responsabilizou esses extremistas pela construção no imaginário da sociedade brasileira de uma figura de evangélicos que não corresponde à verdade.

Sem citar nomes, como o do pastor Silas Malafaia e deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que se destacam pelo seu discurso de conservador, Kivitz afirmou que “a face evangélica que está exposta [por esses líderes] é a face mais grotesca, mais triste, e que não representa a índole da Igreja Evangélica brasileira"

O pastor disse que é a favor dos direitos dos homossexuais, porque eles “são cidadãos, independentemente da minha concordância com a orientação sexual ou a identidade de gênero que eles têm.”

Ele não apoia a redução da maioridade penal nem o aborto,

Kivitz discordou da existência de uma bancada evangélica porque, disse, o candidato que se elege deixa de ter uma religião para se tornar defensor dos cidadãos.

“Claro que ele tem todos os seus valores, convicções religiosas e opções ideológicas, mas ele não está lá para defender a cabeça dele, nem o segmento da sociedade que o colocou lá.”

O pastor criticou ainda a imprensa por colocar os evangélicos como “bandidos” e os homossexuais como “mocinhos”. Disse que há extremistas de ambos os lados.

“Quando você tem uma sociedade em que um grupo pretende tomar de assalto a voz de todos e impor a sua agenda sobre todos, isso não é uma sociedade democrática, mas sim uma ditadura conquistada no voto”, disse.

“Então a gente tem que bater forte em todo grupo que se pretenda hegemônico, seja ele político, religioso, ou qual for. Inclusive a militância LGBT, que tem que compreender que tem seus direitos, e quem não concorda com ela também tem seus direitos, isso é democracia.”

Com informação da BBC Brasil e imagem do Youtube.





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