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Egito condena estudante à prisão pelo crime de ser ateu

Jovem foi acusado à Justiça
pelo seu próprio pai
A Justiça da província do Delta do Nilo, no Egito, condenou o estudante Karim al-Banna, 21, a três anos de prisão por blasfêmia e por escrever no Facebook que é ateu. No tribunal o jovem foi acusado pelo seu próprio pai.

A República Árabe do Egito tem cerca de 86 milhões de pessoas, sendo 90% das quais islamitas sunitas.

A lei egípcia considera como crime ofensas às três grandes religiões monoteístas -- islamismo, cristianismo e judaísmo. Apesar disso, cristãos têm se queixado de discriminação.

Ahmed Abdel Nabi, advogado do jovem, disse que seu cliente poderá recorrer da sentença e aguardar novo julgamento em liberdade, desde que pague de fiança 1.000 libras egípcias (cerca 333 reais).

O pai de Banna disse ao juiz que o seu filho tinha adotado “ideias extremistas contra o Islã”.

Um jornal local já tinha acrescentado o estudante em uma lista de “ateus notórios”, e Banna passou a ser incomodado por vizinhos. O jovem se queixou à polícia, e quem acabou preso foi ele mesmo, sob a acusação de não acreditar em Deus.

Com informação das agências.





Ateísmo mundial se expande e enfrenta maior discriminação


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