Desembargador Nalini exalta o cristianismo |
No Facebook, a Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos) lamentou que, desta vez, o sectarismo religioso tenha sido expresso por uma instância judiciária a qual cabe dar exemplo de respeito à laicidade de Estado.
Para ateus, Nalini, na mensagem, faz afirmações discutíveis, como a de que a cristandade estimulou e consolidou a igualdade. Mas a Bíblia não condena explicitamente a escravidão.
No livro sagrado dos cristãos, a única restrição de Deus a esse tipo de subjugação está em Êxodo, 21, 26-27, que aconselha a não bater nos escravos tão forte a ponto de eles ficarem com ferimentos nos olhos e dentes.
O neurocientista e filósofo Sam Harris observa em seu livro “Carta em uma nação cristã” que o próprio Jesus não disse sequer uma palavra contra a escravidão. "São Paulo até exorta os escravos a servirem bem aos seus senhores — e especialmente bem aos seus senhores cristãos."
A Atea está estimulando os defensores do Estado laico a manifestarem sua indignação contra o desembargador Nalini registrando queixa na Ouvidoria do Tribunal de Justiça de São Paulo (ouvidoria@tjsp.jus.br ou pelo formulário http://www.tjsp.jus.br/cpavFormsTJSPExt/abrirInfoCidadao.do?id=10464) e na página de contato da Associação dos Magistrados Brasileiros (http://novo.amb.com.br/?page_id=8).
TJ 'converte' todos a cristãos
Com informação da Atea e TJ-SP e imagens de divulgação.
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Jesus não fez objeção à prática da escravidão, afirma Harris
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