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Bellotto assumiu seu ateísmo por causa do fanatismo religioso

Tony Bellotto
Músico definiu
 ateus como pessoas
 que pensam por si
O músico e escritor Tony Bellotto (foto) definiu os ateus como pessoas que, por natureza, “pensam por si, respeitam a diversidade de pensamento e por isso preferem caminhar à margem do rebanho — para usar um termo muito ao gosto dos religiosos — e evitar pensamentos pré-fabricados”.

Em 2010, ele escreveu em seu blog no site da revista Veja que todos sabem que é ateu.

Afirmou: “Recebi a graça de NÃO crer. Adoro ser ateu e viver sem o peso de um deus a me assombrar, vigiar e julgar. Sem entidades metafísicas a quem dever satisfações, e sem nenhuma expectativa a respeito do vasto infinito, portanto. Mas respeito quem acredita e, sinceramente, não meço ou julgo as pessoas pelo fato de elas acreditarem ou não em Deus. Isso não tem a menor importância pra mim. Não mesmo. Até porque, na minha experiência e observação, concluí que o que se chama de “deus” varia muito de pessoa para pessoa”.

Antonio Carlos Liberalli Bellotto — nome completo do artista — nasceu em São Paulo no dia 30 de junho de 1960. Tem três filhos, dois deles com a atriz Malu Mader, mulher de seu segundo casamento. É guitarrista e compositor da Titãs, desde a criação da banda, nos anos 80.

Entre outros livros, escreveu os romances "Belini e a Esfinge" (1995), "Belini e o Demônio" (1997) e "Belini e os Espíritos" (2005). Também tem experiência em apresentação de programa de TV.

Ao final do seu texto de 2010, Bellotto se perguntou se a militância ateísta não estava caindo em uma armadilha ao agir com contundência contra as religiões.

“Não estaríamos – desajeitadamente – usando as mesmas armas do inimigo? Precisamos mesmo considerar religiosos como inimigos? Não faríamos melhor permanecendo fora do rebanho tentando iluminá-lo (e aqui não dou o sentido religioso à palavra iluminação) somente com o exemplo de nossos pensamentos, independência e liberdade?”

Dois anos depois, em um texto para o site da Companhia das Letras, Bellotto aparentemente encontrou a resposta para suas indagações (ao menos em relação a lideranças religiosas), ao elogiar dois dos maiores ativistas do ateísmo, Richard Dawkins e Christopher Hitchens (morto em dezembro de 2011).

Bellotto escreveu que é um ateu do tipo que não procurava “encher o saco de ninguém”, mas que tinha resolvido sair do “armário” por causa do avanço na política do Brasil do fanatismo de religiosos.

Afirmou: “As recentes contendas inspiradas por fundamentalismo e fanatismo religioso, mais a constante intolerância beligerante das chamadas bancadas religiosas, que sempre tentam impedir que se discutam no Brasil questões urgentes como descriminalização do aborto, pesquisas com células-tronco, união homossexual etc. etc., acrescidas de alguns detalhes irritantes, como cédulas de real (moeda de um Estado laico) ostentarem o dizer “Deus Seja Louvado”, o papa Ratzinger conclamar fiéis a não usarem preservativos e escolas sérias considerarem criacionismo ciência, me motivaram a pegar em armas (figuradas, as únicas armas de que disponho são a pena e a guitarra) contra o sectarismo, ofensa à inteligência, abuso da paciência e exploração da ignorância que muitas vezes as religiões promovem”.

Com informações das crônicas de Bellotto no site da Veja, site da Companhia das Letras e Wikipédia, entre outras fontes.





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