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TCE do Rio julga ser ilegal repasse de recursos a religiosos

Jorge Mário
Mario deu dinheiro para
evangélicos e católico
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O Tribunal de Contas do Estado do Rio considerou ilegal o repasse de R$ 119 mil da prefeitura de Teresópolis para a Marcha de Jesus em 2010. Na época, o prefeito era Jorge Mário (foto), que já tinha sido condenado por dar R$ 28 mil ao 22º Congresso da Juventude Católica da cidade.

No entendimento do TCE, a liberação de dinheiro ao Conselho de Pastores para a realização da marcha foi ilegal porque o artigo da laicidade do Estado da Constituição veta o envolvimento do poder público com qualquer tipo de atividade religiosa.

No caso do evento católico, o Tribunal julgou não ter havido “interesse público na concessão da subvenção”.

Procurada pela imprensa, a Diocese de Petrópolis, que recebeu a verba, evitou entrar no mérito da questão, limitando-se apenas a informar que, após o evento, prestou contas à prefeitura.

O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, criticou a decisão do TCE porque, argumentou, a Marcha de Jesus não é de uma única igreja, mas de vária delas.

No Rio, disse, participam da marcha mais de 800 denominações. “É um evento para todos os evangélicos e quem quiser ir. Transcende os evangélicos".

É por isso que, para ele, a marcha não fere a laicidade do Estado.

Além disso, ele afirmou que é preciso haver isonomia porque a Igreja Católica tem sido beneficiada historicamente com a concessão de recursos públicos, como ocorreu agora por ocasião da visita ao país do papa Francisco.

Malafaia também argumentou que o poder público tem financiamento a Parada Gay.

"Por que eles [os gays] podem e nós não? Você acha que algum prefeito vai querer ficar no sal com os evangélicos?"

Com informação do TCE do Rio e das agências.





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setembro de 2013

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